Como o Haddad prometeu durante a campanha, já está inovando. Seus métodos de gestão são inovadores. Diz que só vai liberar verba para as secretarias municipais que reduzirem os seus gastos. Se reduzir seus gastos ( imagino que os supérfluos ) poderá usar os recursos que foram congelados. Caso contrário, terá de cortar investimentos. Assim é que, se não houver uma boa administração dos secretários eles não terão os recursos necessários para tocar os projetos planejados. Vale dizer, ao invés da sanção atingir o administrador – a sua demissão, por suposto – o atingido será o cidadão paulistano. Bela inovação. Quem pagará a incompetência seremos nós.
Aliás, por falar em inovação, outra é a decisão de colocar técnicos na direção das sub-prefeituras e preencher os cargos técnicos abaixo do sub-prefeito com indicações dos vereadores. A lógica seria os sub-prefeitos serem os cargos políticos preenchidos pelo próprio prefeito, pessoas competentes e de moral ilibada, para cumprir o seu papel perante a comunidade e realizar os projetos do prefeito, e os cargos abaixo serem técnicos que dão sustentação aos sub-prefeitos. Vereador tem sua função legislativa e fiscalizadora, pode sugerir, mas não têm que indicar ninguém.
Aproveito para citar uma informação do Cesar Maia, ex prefeito do Rio de Janeiro, em seu ex-blog. Ele diz que o Haddad falou besteira em entrevista à rádio Estadão, quando citou o exemplo do Rio que teria feito um BRT ( em inglês o corredor chamado Bus Rapid Transit ) na modalidade parceria Público-Privada, sem recursos´públicos. Cesar Maia diz que o BRT custou à Prefeitura mais de 1 bilhão de reais.
