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Autoridades e vítimas discutem formas de combate aos motoristas criminosos

“A conscientização mais rápida vem através da certeza da punição”, diz a Deputada Estadual Maria Lúcia Amary

O Trânsito brasileiro faz 150 mil vítimas fatais, diretas e indiretas, ao ano, 411 vítimas por dia, 17 por hora. O assunto não é novo, porém, todos os dias, famílias choram e pouca coisa muda. Acidentes, como o envolvendo o veículo porsche no Itaim, que vitimou a advogada Carolina Menezes e o atropelamento de Miriam e Bruna Baltresca, mãe e filha esmagadas em frente ao Shopping Villa Lobos, e que ganharam repercussão nacional entre tantos outros, comprovam uma coisa: os motoristas bebem, correm e são imprudentes porque não tem medo de punição.

A Deputada Estadual Maria Lúcia Amary, Presidente da CCJR, organiza um movimento que reúne todas as frentes de combate, para que resultados práticos e eficazes sejam colhidos. “Um simples movimento político tem um resultado limitado. Ações isoladas também seguem o mesmo caminho. O que precisamos é reunir forças da sociedade civil, imprensa e poder público e juntos agirmos em uma mesma direção e com o mesmo foco. Somente assim teremos resultados relevantes”, explica a parlamentar.

Amanhã, quinta-feira (08), às 19h, ocorrerá a “AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR FORMAS DE COMBATE AOS MOTORISTAS CRIMINOSOS”. no auditório Paulo Kobayashi da Alesp. O evento, reunirá mais de 10 autoridades, entre elas: Detran, Polícia Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Médicos e movimentos que surgiram após a morte de algumas vítimas.

“Simplesmente falar que o Brasil é o país da impunidade não resolve o problema. Precisamos entender o que ocorre em cada setor envolvido com o trânsito, os motivos que dificultam a punição rigorosa e quais as alternativas viáveis que podem ser implantadas imediatamente. Além disso, na audiência pública é permitida a entrada de qualquer cidadão e muitas vezes uma grande ideia pode surgir de um destes participantes”, ressalta.

Além de pedestres e motoristas, alguns movimentos de ciclistas já confirmaram a presença, como é o caso do “Vádbike” que terão um lugares reservado dentro do estacionamento da Assembleia Legislativa para as bicicletas.

“Todos falam em conscientização. Sem dúvida o trabalho educativo é fundamental, porém, este é um processo muito demorado e vidas estão sendo perdidas. A conscientização mais rápida vem através da certeza da punição”, finaliza a Deputada..

Fonte – Assessoria de imprensa da deputada

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