A presidente mais impopular da história está, aos poucos, acabando com a esperança do povo brasileiro. Apesar de todos os problemas que enfrenta em seu dia a dia, o brasileiro nunca perdeu uma de suas principais características, que é a de acreditar sempre que as coisas vão melhorar.
Mas, ultimamente, esse sentimento tem sido corroído por uma série de notícias ruins produzidas pelo governo federal.
Dizem especialistas em análises econômicas que o pior está por vir. Para o bem de todos os brasileiros, nossa esperança é que as previsões estejam erradas. Mas é muito triste quando vemos que milhões estão perdendo o emprego depois de terem se endividadosdiante da facilidade na obtenção de crédito e do sonho da ascensão social.
A irresponsabilidade dos governos Lula e Dilma na condução da política econômica se encarregou de mostrar de maneira amarga que era tudo uma grande ilusão. Agora, grande parte da população se vê cheia de contas a pagar, mas não tem emprego nem dinheiro para honrar seus compromissos.
Não bastasse essa crueldade, a presidente quer repassar a conta da sua incompetência para a população pagar. Dilma errou feioe quer que o povo pague. Não contente com o estrago que provocou na economia e na vida dos brasileiros, em especial os das classes mais humildes, a presidente ainda tem a desfaçatez de propor aumento de impostos para cobrir o rombo causado por ela nas contas públicas.
O brasileiro não suporta mais impostos. Pagamos uma carga altíssima e recebemos em troca serviços de péssima qualidade. Antes de exigir que o povo pague a conta de seu desgoverno, a presidente deveria buscar outras fontes menos onerosasà população. Poderia começar fechando a torneira dos pixulecos. Com certeza, a economia seria gigantesca dado o volume absurdo de recursos desviados dos cofres públicos nos últimos anos para sustentar o projeto de poder do PT e partidos aliados.
A redução da taxa de juros pode ser outra alternativa. Com o consumo em baixa não se justifica uma taxa tão alta. E quanto maior é a taxa, maior a dívida pública, ou seja, maior o montante a ser pago pelo governo. Com um percentual um pouco menor, o governo federal economizaria bilhões e aumentaria os recursos em caixa sem a necessidade de recorrer ao aumento de impostos.
Os ajustes propostos prejudicam o bolso do brasileiro mas não atacam o principal, que é o gigantismo da administração federal. É preciso enxugar a máquina pública e torná-la mais eficiente e racional. No entanto, eficiência e racionalidade são palavras que não combinam com o atual governo, mais habituado à gastança desenfreada e irresponsável. Prática que fez o Brasil retroceder muitos anos em seu desenvolvimento e tem colocado em risco as conquistas da estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real, conduzido com competência pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
A despeito de toda esta maré de notícias ruins, temos de continuar acreditando que o Brasil tem jeito. O sucesso do nosso país depende da confiança de todos de que é possível mudar para melhor.
Pedro Tobias
Deputado e presidente estadual do PSDB