Você já ficou em dúvida sobre qual remédio o médico prescreveu” Na hora da compra, até o balconista da farmácia demonstrou ter dúvidas para achar o medicamento indicado” Para evitar essas situações, o deputado estadual Bruno Covas (PSDB-SP) propôs um projeto que promete tornar mais clara a comunicação escrita entre médico e paciente.
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Pelo projeto do deputado, as receitas e solicitações de exames prescritos por médicos, dentistas e veterinários deverão ser datilografadas ou digitadas no computador para serem impressas, e entregues ao paciente ou responsável pelo doente.
Nos casos de atendimento emergencial externo, o profissional de saúde ficaria livre da obrigatoriedade, mas a receita teria de ser preenchida com letra de forma. O projeto prevê ainda que as unidades hospitalares públicas receberão equipamentos adequados para a elaboração das receitas e solicitação de exames.
Punições
O projeto de lei do deputado Bruno Covas prevê ainda que, caso a lei não seja cumprida, o infrator fica sujeito a advertência, multa de 15 UFESPs, e até a interdição parcial ou total do estabelecimento infrator. “A idéia é evitar mal entendidos na análise das receitas e exames de saúde. Infelizmente, por diversos motivos, erros e equívocos são cometidos por quem tenta desbravar as mal traçadas linhas de alguns desses profissionais da saúde”, explicou o deputado.
Ainda de acordo com Bruno Covas, “corriqueiramente há erros de interpretação das receitas e dos exames, tendo em vista a quase indecifrável caligrafia da maior parte desses médicos, dentistas e veterinários”. Por fim, o parlamentar dá exemplos de possíveis equívocos. Queremos evitar que muitos pacientes tomem “novatropina” por “novalgina”. O primeiro, um antiespasmódico e antiemético, e o segundo, um conhecido antitérmico”, concluiu Bruno.