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Capital começa a testar crianças e adolescentes para inquérito sorológico

A Prefeitura de São Paulo começa a testar nesta quarta-feira (5) crianças e adolescentes durante uma nova fase do Inquérito Sorológico. O objetivo é fazer uma estimativa da prevalência da infecção por coronavírus em estudantes de 04 a 14 anos de idade, pertencentes à rede municipal de ensino. O estudo também pretende calcular a proporção de crianças e adolescentes, com teste positivo, que apresentam ou apresentaram infecções assintomáticas.

Serão selecionados para a testagem 6 mil alunos por fase. São 2 mil alunos da pré-escola, 2 mil alunos do ensino fundamental I (1º ao 5º ano) e 2 mil alunos do fundamental II (6º ao 9º ano). No total, a pesquisa contará com quatro fases e testará 24 mil alunos. O responsável pelo aluno assinará o termo de consentimento do estudo para que as amostras sejam coletadas na casa do aluno.

A seleção será por amostra aleatória simples dos alunos em cada nível. O sorteio será realizado na base de dados de alunos matriculados na rede municipal de ensino fornecida pela Secretaria Municipal da Educação.

O estudo vai contribuir com informações para que possa ser avaliado o melhor momento para a retomada do funcionamento presencial da rede municipal de Ensino. O levantamento também servirá para auxiliar no planejamento das ações de prevenção e enfrentamento à covid-19 na capital paulista.

Jovens e adultos

A Secretaria Municipal da Saúde está desenvolvendo um estudo analítico da pandemia pelo novo coronavírus na capital com oito fases, realizadas a cada 15 dias. O objetivo da iniciativa é identificar o grau de contágio da população e conhecer a real letalidade da covid-19 e, assim, nortear a atuação da Saúde Pública no enfrentamento da doença.

Os trabalhos começaram em 10 de junho e duas fases já tiveram os resultados apresentados. A escolha das residências acontece por sorteio e leva em consideração bases do IPTU de 2020, hidrômetros da Sabesp e cadastro da Estratégia Saúde da Família.

O morador da residência sorteada recebe orientações do profissional da saúde sobre o estudo, assina o termo de adesão à pesquisa e, diante do aceite, tem amostra de sangue coletada.

A amostra é encaminhada para análise em laboratório vinculado à Secretaria Municipal da Saúde/COVISA, que subsidia as ações de vigilância epidemiológica do município. Após o processamento, o resultado do exame será informado ao munícipe participante do estudo pela UBS de referência.

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