Com aplicação de medidas de ajuste fiscal, de austeridade e controle rigoroso de despesas, a Administração Municipal de Ribeirão Preto conseguiu ampliar receitas e reduzir despesas primárias no primeiro semestre deste ano. O estudo tem como base o ano de 2011 e mostram a evolução dos valores que não incluem das receitas e despesas de capital.
Com base 100 em 2011, o levantamento aponta que as receitas do município, corrigidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), chegaram a 116,47 em 2012, 111,16 em 2013, 102,69 em 2014, 97,06 em 2015, 100,16 em 2016, e 109,83 neste ano, o que revela crescimento de 9,83%, em termos reais.
Já as receitas, também partindo da mesma base e também corrigidas, tiveram desempenho oscilante, ficando em 110,59 em 2012, 111,16 (2013), 99,24 (2014), 101,66 (2015), 103,37 (2016) e 85,75 em 2017, uma redução de 14,25%.
“Vamos seguir com o trabalho de ampliar a receita sem aumentar impostos, com uma arrecadação séria e que promova a justiça fiscal, e ao mesmo tempo reduzir as despesas para valorizar o dinheiro do contribuinte”, diz o prefeito Duarte Nogueira.
Os números de Ribeirão preto apontam os resultados até junho de 2017 com dados do Demonstrativo de Apuração do Resultado Primário da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Dois outros levantamentos registram os números do governo estadual e do governo federal, mas apenas até 2015.
No governo estadual houve também tendência de crescimento de receita e com a quase estabilização de despesas em 2015. Enquanto a receita cresceu 20% no período, as despesas ficaram 2,5% maiores. As despesas, no entanto, cresceram até 2013, chegando ao índice 110,5, com duas quedas consecutivas nos anos posteriores, para 108 e 102,5.
No governo federal o crescimento maior foi nas despesas. Nos cinco anos de levantamento, o gasto cresceu 20%, enquanto as receitas sofreram redução de 4,2%. As receitas até cresceram até 2013, mas sofreram queda nos dois anos seguintes.