O senador Roberto Rocha, do Maranhão, assinou nesta quarta-feira (4) sua ficha de filiação ao PSDB. Com isso, o partido passa a ter 12 senadores, a segunda maior bancada no Senado. Em cerimônia que contou com as presenças de várias lideranças tucanas, entre elas o presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Roberto Rocha afirmou que o Brasil vive um momento de grandes desafios e que a democracia brasileira precisa de união.
“Estamos literalmente e metaforicamente quase num apagão democrático. Não se trata mais de fora Lula, fora Dilma ou fora Temer. A questão agora é a República e a democracia. Essas que estão ameaçadas. Não é mais hora de partidarismos, politiquinhas, populismo barato e ideologias de camisetas. É hora de nos preocuparmos e levantamos a bandeira do Brasil. É na pátria que temos que pensar, é ela que nos une, o resto vem depois, porque falta muito pouco para não termos nem resto nem depois”, destacou Roberto Rocha em discurso.
Além do presidente interino do PSDB e do governador de São Paulo, participaram da cerimônia o governador de Goiás, Marconi Perillo, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, os líderes do partido na Câmara, Ricardo Tripoli, e no Senado, Paulo Bauer, o senador Cássio Cunha Lima, o deputado federal Silvio Torres e o presidente do ITV, José Aníbal. O evento foi realizado no gabinete do senador, em Brasília.
Natural de São Luís, Roberto Coelho Rocha nasceu em 1965 e é formado em Administração pela Universidade Estadual do Maranhão. Eleito senador com 1,4 milhão de votos em 2014, Roberto Rocha já foi deputado estadual, deputado federal e vice-prefeito da capital do estado.
Roberto Rocha, que ingressou pela primeira vez no PSDB em 1995, também ressaltou em seu discurso de filiação as conquistas histórias do partido, como o Plano Real e o controle da hiperinflação, a modernização do Estado brasileiro e a responsabilidade fiscal.
“A obra do PSDB não é um produto de marketing, não é fruto da retórica das paixões, não foi construída para separar brasileiros de seus irmãos. A obra do PSDB não foi feita para glória do partido, mas para as necessidades do Brasil e do seu povo. Cabe-nos mais uma vez, pelo exemplo, mostrarmos que estamos prontos para o desafio de fazer avançar a história que o Brasil espera de nós”, afirmou.