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Comissão do Idoso: a serviço da melhor idade

No mês de maio foi instituída na Câmara Municipal a Comissão Extraordinária Permanente do Idoso e de Assistência Social. O colegiado, do qual faço parte, tem como principal objetivo debater questões referentes à terceira idade, encaminhar demandas e criar ou modificar leis que os beneficie.

Segundo dados mais recentes do Censo, quase 12% da população de São Paulo tem idade igual ou superior a 60 anos. O dever do poder público é encontrar soluções para suas carências. Entre elas, destaco a falta de instituições para cuidar de idosos, nos moldes das creches infantis.  Hoje, muitas pessoas deixam de trabalhar pois precisam ficar em casa cuidando de seus pais, avós e outros parentes.

Minha expectativa é poder, por meio da Comissão, colaborar para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que tanto se dedicaram à sociedade e agora precisam de guarida. Para isso, busco inspiração em ações como o passe do idoso, o Centro de Referência do Idoso e nos Jogos Regionais do Idoso (JORI). O último, criado por minha mãe, Lila Covas, quando presidente do Fundo Social de Solidariedade reúne um conjunto de eventos esportivos e chega a sua 17ª edição acontece este ano. Todos têm em comum a busca pela integração na sociedade e a promoção do bem-estar.

O PSDB mantém a tradição de zelar pela terceira idade. Para isso, o governador Geraldo Alckmin criou o São Paulo Amigo do Idoso. Compreendem o programa a implantação de centros de convivência, parcerias com colônias de férias e o fornecimento de créditos aos mais carentes para a realização de atividades físicas em academias de ginástica. Para beneficiar aqueles com mais de 80 anos, nasceu o Cartão Amigo do Idoso. Por meio dele, o estado fará um repasse de R$ 100 por mês para aqueles com renda mensal de até meio salário mínimo.

O governo municipal não compartilha tal preocupação. Recentemente, o PSDB propôs na Câmara um substitutivo ao projeto do prefeito Fernando Haddad que criou 348 cargos para compor as novas secretarias da cidade. A proposta tucana referia-se à criação da Secretaria do Idoso. A base governista, formada por vereadores do PT juntamente com legendas aliadas, decidiu rejeitá-la.

A derrota foi dura, mas o mandato está só no início e temos outras batalhas pela frente.

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