Em missão oficial nos Estados Unidos, o deputadoRicardo Tripoli (SP) visitou na última semana a Câmara dos Representantes, situada em Washington. Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, Tripoli foi recebido pelo deputado republicano Devin Nunes (foto), presidente do Grupo Parlamentar Estados Unidos-Brasil. O congressista foi escolhido como uma das 40 jovens promessas da política norte-americana pela revista Time.
ALTERNATIVA INTELIGENTE
O objetivo da visita foi tratar do intercâmbio e das inovações sobre ciência, tecnologia e informática, mais especificamente temas relacionados à inteligência artificial e os esforços feitos pelo Congresso dos EUA relacionados à legislação sobre esta área.
O país está perto de finalizar um corpo humano artificial para realizar testes de toxinas que atualmente são feitos em animais. De acordo com Tripoli, a existência de um corpo humano artificial encerraria, de uma vez por todas, com os testes feitos em animais.
“É uma tentativa de viabilizar uma alternativa à pesquisa com animais, que, além de sofrer, não prevê com precisão a resposta do corpo humano. O organismo artificial aceleraria e melhoraria os testes de medicamentos, tanto sobre sua eficácia, quanto aos perigos de seus usos”, avaliou.
PARCERIA INTERNACIONAL
Fora as ações inovadoras na área de pesquisas, a ideia é trazer ao Brasil o que há de mais moderno envolvendo a temática. “Buscamos trazer todo o conhecimento em tecnologia, robótica e projetos que estão sendo desenvolvidos sobre o corpo humano artificial. Os ‘chips’ que reproduzem órgãos humanos têm o tamanho de um cartão de memória. É algo que surpreende tecnologicamente”, adiantou o parlamentar.
O projeto governamental, que está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade de Harvard, promete ser uma alternativa viável num futuro próximo.
DEPUTADO BANCA VIAGEM
Apesar de o deputado viajar como representante brasileiro do Congresso Nacional e Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, a missão não trará nenhum custo para os cofres públicos, já que Tripoli é responsável por todos os gastos da viagem (incluindo passagens aéreas e custos com alimentação e hospedagem).