No total, já foram realizados 342.741 procedimentos, quantidade equivalente a um paciente atendido a cada 20 segundos
Em menos de três meses, o Corujão da Saúde atendeu 99,65% dos 485.300 exames em espera no ano passado, praticamente zerando a fila. Iniciado em 10 de janeiro, o programa realizou 342.741 procedimentos, o equivalente a um paciente atendido a cada 20 segundos. O atendimento é realizado em hospitais e clínicas das redes pública, particular e filantrópica, que ofertam exames extras em horários alternativos, conforme a capacidade ociosa de cada local.
Em 31 de dezembro de 2016, a rede municipal de saúde registrava 485.300 pessoas aguardando para realizar exames. Desse grupo, apenas 1.706 pacientes (0,35%) ainda não foram atendidos, mas tiveram seus exames agendados. As ultrassonografias são os procedimentos mais realizados, representando 65,39% do total (218.610 atendimentos). Em seguida, aparecem as mamografias (15,51%), as tomografias (7,48%), as ecocardiografias (5,31%), as densitometrias (3,18%) e as ressonâncias (3,16%).
Do total de exames, 79,78% foram realizados em equipamentos municipais e 20,22% em unidades conveniadas. Foram efetuados 69.328 procedimentos em serviços parceiros, com 18.773 atendimentos no Hospital da Santa Casa de Santo Amaro, unidade que realizou mais exames. Outro destaque é o Hospital Sírio Libanês, responsável por quase 20% dos pacientes.
Em 83 dias, o Corujão conseguir reverter o movimento de crescimento que a fila de espera por exames apresentou durante todo o segundo semestre de 2016. Se de julho a dezembro de 2016 houve um aumento de 154.408 pacientes, totalizando 485.300 pessoas, os três primeiros meses de 2017 registram mais saídas do que entradas na fila. No balanço, saíram 381.163 pessoas a mais do que a quantidade que entrou. Considerando a soma das demandas de 2016 e de 2017, 893.660 deixaram de aguardar por exames com o programa.
“Essa é uma demonstração clara que é possível trazer melhorias em curto prazo para a saúde de São Paulo e, consequentemente, mais uma amostra do empenho da Prefeitura em obter avanços que possibilitem ainda mais conquistas ao munícipio no cuidado com o cidadão”, afirma o secretário Wilson Pollara (Saúde).
Ao fazer a gestão da fila, a ação verificou que 77.820 pessoas não necessitavam mais realizar os procedimentos, por diversos motivos. Os 69.099 pacientes que aguardavam há mais de seis meses por um agendamento foram encaminhados para reavaliação médica, para renovar o pedido e, em seguida, ter seus exames marcados.
No total, foram agendados no período 366.374 procedimentos. A volta de pacientes para a fila de espera acontece por conta de faltas, esquecimento de documentos ou mesmo por causa da não realização de processos de preparo, como o jejum necessário para alguns exames, por exemplo.
Da demanda registrada em 2017, 86.918 aguardam agendamento e serão atendidas em até 30 dias. Neste grupo, 76,28% precisam de uma ultrassonografia, 10,35% de uma ecocardiografia, 6,97% de uma ressonância e 1,85% de tomografia ou densitometria.
Os serviços receberam investimentos de R$ 17 milhões e a remuneração dos procedimentos segue os valores da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).