Por Pedro Venceslau – O Estado de S. Paulo
Reeleito prefeito de São Paulo no último domingo, 29, Bruno Covas (PSDB) disse que pretende se envolver nos debates em torno da criação de uma frente ampla de centro para 2022. Em entrevista ao Estadão, o tucano afirmou que essas forças do centro do espectro político saíram vitoriosas das urnas no domingo. Questionado sobre qual deve ser seu papel neste processo, disse que será um “subversivo dentro do próprio partido”, uma frase que atribuiu ao avô, Mário Covas. “Vou encher a paciência para que o PSDB possa se reencontrar. Hoje, as pessoas não veem clareza em relação ao programa do partido. Esse vai ser meu papel como militante partidário”, declarou.
O prefeito não dá pistas sobre quem seria o nome ideal para representar este grupo numa futura eleição presidencial. “Defendo a união de vários partidos de centro e de pessoas que precisam buscar mais consensos em busca da unidade do País. A busca do nome vem em seguida. Você não monta a tese em torno de um nome.”
Sobre a adoção de medidas mais rígidas para combater a covid-19, anunciadas nesta segunda-feira pelo governador João Doria (PSDB), Covas disse que há uma “estabilidade da pandemia em relação ao número de casos e óbitos”. “Não há necessidade de fechar parques ou retroceder em atividades culturais que foram liberadas”, disse.
Na entrevista, concedida na Prefeitura, Covas falou sobre a construção do secretariado, tendo em vista uma aliança com mais de dez partidos. a criação de uma Lava Jato municipal, promessa feita para receber o apoio de Joice Hasselmann, e sobre medidas para garantir mais igualdade na Prefeitura.
Sobre a adoção de medidas mais rígidas para combater a covid-19, anunciadas nesta segunda-feira pelo governador João Doria (PSDB), Covas disse que há uma “estabilidade da pandemia em relação ao número de casos e óbitos”. “Não há necessidade de fechar parques ou retroceder em atividades culturais que foram liberadas”, disse.
Na entrevista, concedida na Prefeitura, Covas falou sobre a construção do secretariado, tendo em vista uma aliança com mais de dez partidos. a criação de uma Lava Jato municipal, promessa feita para receber o apoio de Joice Hasselmann, e sobre medidas para garantir mais igualdade na Prefeitura.
O que muda agora que o sr tem o próprio mandato eleito e deixa de ser o vice do Doria?
O nosso tamanho político é sempre a nossa votação. Eu agora passo a ter uma votação de 3. 169.121 votos, que dão mais legitimidade para estar à frente da Prefeitura. É claro que isso vai projetando em termos do tamanho e projeção política.
O que significa sua vitória para o PSDB?
Não só para o PSDB, mas para várias forças de centro que perderam muito na eleição de 2018 e agora retomam grandes capitais em 2020. Para o PSDB. é a eleição de alguém que vai, como diria meu avô (Mário Covas), ser um subversivo dentro do próprio partido. Vou encher a paciência para que o PSDB possa se reencontrar. Hoje, as pessoas não veem clareza em relação ao programa do partido. Esse vai ser meu papel como militante partidário.
Essa foi uma vitória dos partidos de centro ou do centrão? Sua coligação tem todos os partidos do centrão, grupo que dá sustentação ao presidente Jair Bolsonaro no Congresso…
São os partidos que estiveram junto com Geraldo Alckmin na eleição de 2018. Sem atuação deles não teríamos a reforma da previdência. São partidos que sabem encontrar o bom termo através do diálogo.
A rejeição ao governador João Doria é muito grande na capital, chegou a 49% em novembro, segundo o Ibope. O paulistano não perdoa quem deixa o cargo?
O paulistano quer alguém que cuide da cidade de São Paulo. O governador João Doria, apesar de ter saído da Prefeitura, continua a cuidar da cidade como governador.
Leia a entrevista na íntegra AQUI