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Mais brasileiros acreditam na piora da economia

O brasileiro tem uma percepção cada vez pior acerca da evolução do cenário econômico do país. É o que aponta uma pesquisa da consultoria Nielsen divulgada nesta quarta-feira (24) pelo jornal Valor Econômico. Segundo o levantamento, a perda de confiança na economia, o alto comprometimento da renda com dívidas e a necessidade de arcar com juros mais altos levaram a um maior comedimento com as finanças pessoais, que agora são usadas prioritariamente por 39% dos entrevistados para o pagamento de dívidas, empréstimos e faturas de cartão de crédito.

O estudo também mostra que a parcela de pessoas que consideram que o país está em recessão econômica chegou a 41% no segundo trimestre, ante os 37% do começo do ano. Já o índice de entrevistados que têm perspectivas ruins ou não tão boas para o emprego nos próximos 12 meses chegou a 31%, crescendo pelo terceiro trimestre consecutivo.

Para o deputado federal Márcio Bittar (PSDB-AC), o brasileiro está cada vez mais consciente dos altos índices inflacionários e das desanimadoras perspectivas para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

“O que essa pesquisa constata é que não precisa que um iluminado vá a televisão dizer que o cenário econômico não é dos melhores. As pessoas percebem isso, que as coisas não caminham bem. Quando vão ao supermercado, elas sentem o aumento do custo de vida no bolso, quando não conseguem fechar o mês livre das dívidas”, afirma.

O tucano considera que as tentativas desastradas de condução da política econômica, por parte do governo petista, não se materializaram em resoluções para os problemas.

“O povo brasileiro percebe claramente o que é propaganda e o que é realidade. Percebe que não há uma medida efetiva, uma mudança de comportamento que promova o corte do tamanho do Estado, dos ministérios e do peso da máquina para que sobrem recursos. O PT preferiu surfar na onda das mudanças que os governos Itamar e FHC trouxeram para o país”, avalia.

Bittar acredita que a gestão petista se acomodou, encontrando o país estabilizado e bem colocado no mercado internacional. Consequentemente, pôs fim às reformas que estavam em andamento e não instituiu outras necessárias, como a reforma trabalhista.

“Infelizmente, os frutos colhidos pelo que os governos anteriores fizeram no país uma hora têm que acabar. As reformas do estado brasileiro, o processo de modernização e as parcerias público-privadas pararam por conta de brigas internas imensas, discussões ideológicas e toma lá, dá cá”, diz.

E completa: “É preciso remodelar, dar um novo salto de qualidade, promover a modernização do Brasil. Isso só um outro governo pode fazer”.

Do PSDB Nacional

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