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Crise fará brasileiro reduzir em 22% seu gasto médio nas compras de Natal, indica pesquisa

Brasilia - Presidenta Dilma Rousseff durante Natal com servidores, Cantata de Natal, com apresenta‹o do Coral da UnB
Brasilia – Presidenta Dilma Rousseff durante Natal com servidores, Cantata de Natal, com apresenta‹o do Coral da UnB

O brasileiro vai gastar menos com as compras de Natal neste ano. Os dados são de pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em conjunto com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Por conta do agravamento da crise econômica, do aumento do desemprego e da alta da inflação, os consumidores devem ter, em 2015, um gasto médio 22% menor que o verificado no ano passado: R$ 106,94 (2015) contra R$ 125,22 (2014). As informações são do jornal O Globo, em matéria publicada nesta terça-feira (17/11)

Realizada em todas as capitais, a pesquisa revelou, ainda, que 137 milhões de pessoas pretendem comprar presentes de Natal neste ano. Os itens mais procurados devem ser roupas, com 67,2% de intenções de compra. Calçados, com 37%, e brinquedos, com 31,7%, vêm em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

De acordo com o estudo, 74,3% dos brasileiros têm a percepção de que os presentes estão mais caros neste ano em relação a 2014. As principais causas deste cenário apontadas pelos entrevistados são a pressão inflacionária (46,8%), o cenário econômico difícil e menos favorável (38,1%) e o aumento do dólar (8,7%).

Ouvida pela reportagem de O Globo, a economista-chefe do SPC Brasil Marcela Kawauti acredita que o brasileiro deve ser criativo para não contrair novas dívidas com as compras de fim de ano. Ela também ressaltou os cuidados necessários com a forma de pagamento: “Não vale se endividar. Se o brasileiro parcelar a compra, ficará com essa dívida até abril, maio, depois daquele monte de gastos que se tem no início do ano”.

O levantamento apontou também que o pagamento em dinheiro, escolhido por 42,3% dos entrevistados, deve ser o mais utilizado pelos consumidores. A compras parceladas no cartão de crédito vêm a seguir, com 27,7%.

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