Neste domingo (28), São Paulo vai escolher entre dois caminhos muito distintos. Proponho um programa de governo contemporâneo, com gestão transformadora, desestatizante, capaz de liberar as energias produtivas represadas nos setores público e privado para acelerar o nosso desenvolvimento.
Do outro lado, o caminho das velhas práticas: contratação de políticos profissionais para cargos técnicos, nepotismo e o mais grave descontrole de gastos públicos, despesas de última hora para programas de cunho eleitoral. Sinais claros do que nos conduziu à crise econômica, política, social e moral que vivemos nos últimos anos.
Aos paulistas cabe mais uma vez o desafio de ampliar os horizontes do país, puxar o crescimento nacional, aumentar a integração às economias mais dinâmicas, impulsionar nosso parque científico e tecnológico. Peço seu voto e de todos os brasileiros de São Paulo para liderar esse processo de transformação de nosso Estado.
Como governador, quero poder realizar o sonho de ver São Paulo ingressar definitivamente no século 21, com as marcas da sustentabilidade e da inovação, aliadas à sua pujança econômica. É nesse contexto que considero fundamental superar uma das mais graves feridas de nosso desenvolvimento: a poluição do rio Tietê.
O rio, que nos primeiros séculos de nossa história foi a grande artéria do estado, hoje atravessa a Grande São Paulo como um esgoto a céu aberto. Isso é um trauma simbólico e um grande prejuízo econômico. Condenamos a paisagem urbana e não exploramos o grande potencial turístico e de transportes que a navegabilidade poderia nos trazer.
Vamos acelerar a despoluição dos cerca de 100 km em que o rio ainda está morto. Isso é possível, em colaboração com a iniciativa privada.
Também em parceria com empresas, vamos tornar realidade o projeto da ligação ferroviária rápida, confortável e eficiente entre as principais regiões metropolitanas do Estado. Essa realização virá com o Trem Intercidades, que vai ligar a Grande São Paulo a Campinas, Americana, Sorocaba, Vale do Paraíba e Baixada Santista.
Essas duas demandas antigas já foram promessas eleitorais no passado. Agora se tornam viáveis graças às possibilidades das parcerias público-privadas e a investidores internacionais.
Herdamos do século 20 uma dependência exagerada da matriz rodoviária. Vamos deixar para as próximas gerações uma rede de trilhos que vai proporcionar melhor qualidade de vida e reduzir o tempo dos deslocamentos.
Vou alcançar esses grandes objetivos estruturantes ao mesmo tempo em que atenderemos às demandas prementes da população, como geração de empregos, saúde, educação e segurança. Assim, todos podem trabalhar em paz e usufruir das conquistas de seu esforço.
Logo ao assumir, vamos levar a todo o estado programas inovadores como o Corujão da Saúde, que por meio de parcerias com prefeituras e hospitais privados vai zerar a fila para exames de imagens. A criação de 20 novos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e a ampliação das redes Hebe Camargo, de combate ao câncer, e Lucy Montoro, de reabilitação, vão levar a ainda mais brasileiros de São Paulo esses serviços conquistados pelo estado.
Vamos aprimorar a educação pública, entregar para os nossos jovens ensino de qualidade e conhecimento de tecnologia e inovações.
Na área de segurança, levaremos às grandes cidades do estado os Batalhões de Ações Especiais (Baeps), da Polícia Militar, e o Departamento de Investigações Criminais (Deics), da Polícia Civil. Regionalizando esses serviços, aumentaremos a presença e a eficiência policial, com mais agilidade e inteligência no combate ao crime.
Construí a maior parte da minha vida no setor privado, no qual impera um senso de urgência que será uma marca de minha administração. Acredito na força e no talento de quem vive em São Paulo. Adoto como lema as palavras do grande cientista paulista Oswaldo Cruz: “Nada resiste ao trabalho”. Vamos vencer juntos os desafios urgentes e deixar para as próximas gerações um novo estado, motivado pela fé no futuro, que sempre foi a marca de nosso povo.
