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Deputados afirmam que Hidrobrás é exemplo de má gestão e inchaço da máquina

A possível criação de uma nova empresa estatal – a Hidrobrás – responsável pela gestão dos portos fluviais, hidrovias e eclusas, divulgada nesta quinta-feira (4) em reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, abrigando funções hoje delegadas ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – é apontada pelos deputados federais Nilson Leitão (PSDB-MT) e Duarte Nogueira (PSDB-SP) como mais uma tentativa da gestão Dilma Rousseff de abrigar aliados políticos na esfera federal, aliada ao inchaço da máquina pública.

“O governo federal especializou-se no programa ‘Ganha Tempo’, lançando ideias para ganhar um certo tempo enquanto não consegue atuar como deveria. A criação dessa estatal é mais um exemplo disso. O PT fica fazendo isso até chegar à época da eleição”, afirmou o líder da Minoria na Câmara, Nilson Leitão. E completou: “a eficiência dos serviços públicos não está no tamanho da estrutura, e sim na gestão. E gestão de qualidade é algo que o PT não é capaz de produzir.”

Integrante da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, o deputado federal Duarte Nogueira reiterou que o aumento da estrutura administrativa costuma ser efetuado em detrimento dos servidores de carreira, em sua maioria, técnicos capacitados para as funções. “O PT recebeu o governo federal com 26 ministérios; hoje, há 40. E sempre com a finalidade de criar cabides de emprego”, denunciou.

Mais uma – Em menos de três anos a presidente Dilma Rousseff já criou quatro empresas estatais: Infraero Serviços, Amazônia Azul Tecnologias de Defesa, Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias e a Empresa Brasileira de Planejamento e Logística (EPL). A “Hidrobrás” será a quinta. Como se não bastasse o ônus com mais uma carga tributária pela frente, controvérsias têm marcado as recentes estatais instituídas pelos petistas. A EPL teve como primeiro diretor Bernardo Figueiredo que, embora rejeitado pelo Senado, foi reconduzido ao cargo pela presidente. Já a Infraero Serviços foi repudida pelos senadores tucanos Cyro Miranda (GO) e Paulo Bauer (SC), que atestaram, mais uma vez, a ineficiência atrelada ao velho cabide de emprego.

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