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Desenvolvimento regional, municipalismo e inovação

Por Marco Vinholi

As pessoas moram nas cidades, mas vivem cada vez mais nas regiões. Essa é a valorização da vida local, inserida num contexto de organização regional, com direito a relações pendulares diárias entre o trabalho, a rede de saúde, prestação de demais serviços e o comércio. É assim que se organiza a sociedade moderna. Por força dessa realidade, o Governo do Estado de São Paulo potencializou ainda mais o municipalismo, ao passo em que atualizou o conceito, lhe concedendo novos contornos e maior eficiência.

O compartilhamento de ações e a otimização dos recursos com o uso conjunto de soluções se tornaram cada vez mais necessários no ambiente público. Isso tudo, para fortalecer a descentralização das ações e a participação popular – das maiorias e, também, das minorias em torno do processo gestor. A qualificação continuada dos quadros técnicos das Prefeituras, oferecida tempos atrás pelo Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam), teve na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, sob o meu comando, seu reestabelecimento.

Também não podemos deixar de destacar a questão de que São Paulo não deixou ninguém para trás nos últimos três anos e três meses e da necessidade que se deu para a implantação de programas que pudessem melhorar a qualidade de vida em regiões desiguais do estado, mas que têm potencial enorme para o desenvolvimento, além de vocação para oferecer mais qualidade de vida e oportunidades para a nossa gente.

Não menos importante: um profundo olhar foi voltado 40 anos depois do governo do municipalista André Franco Montoro no que reside às regiões e à governança das mesmas, além de termos adotado um novo modelo de crescimento sustentável de nosso estado.

Da mesma maneira, não se pode ignorar que a Tecnologia nunca esteve tão presente na vida das pessoas como nos dias de hoje. Se a iniciativa privada trabalha em altíssima velocidade no “mundo Vucca”, a gestão pública ainda tem tímida relação com seus avanços. A gestão João Doria, por outro lado, tomou posse em 2019 vocacionada a mudar esse paradigma, situação que sofreu forte aceleração em razão do combate à pandemia (Covid-19) sem precedentes que enfrentamos desde março de 2020. Adotou-se uma visão pública baseada em evidências, na Ciência, onde se ouvia, sim, a Política, mas, sem deixar de lado a tomada de decisões alicerçada pelo uso de big data, da eficiência do teletrabalho e da entrada da telemedicina.

Se balizando por este prisma, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, criada pelo governador João Doria e pelo vice-governador Rodrigo Garcia, foi se estruturando ainda mais com o passar do tempo, deixando um grande legado para a população paulista e para a gestão pública.

De 2019 até o momento, 17 programas disruptivos foram criados. Nova Regionalização, Cidades Inteligentes, Pontal 2030, Vale do Futuro, Viva o Vale, Parcerias Municipais, Casa da Juventude, Casa da Mulher, Centro de Equidade Racial, Qualivida, SP Alta Paulista, ICMS Ambiental, Fumefi, Desenvolve Municípios, SP + Consórcios, Canal Direto SP + Perto, e Municípios em Rede são alguns dos cases de sucesso que mudaram para melhor a vida de milhares de cidadãos paulistas.

Sem distinguir cidade grande ou pequena, partido político, ou qualquer outro atributo secundário, colocamos à frente uma união gigantesca do Governo de SP com os municípios. Fica um grande legado de curto e de longo prazo por parte de um povo que marcha unido para o seu desenvolvimento. Viva, o “novo municipalismo”! Viva, o desenvolvimento regional! Viva, o trabalho sério que respeita a história de um estado que não é conduzido, mas, que conduz!

 

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