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Dilma usou informações de espiões para punir Paraguai, diz livro sobre Mujica

dilma-rousseff-hugo-chavez-cristina-kirchner-mujica-foto-wilson-dias-abr-300x200O livro “Una Oveja Negra al Poder”, biografia do ex-presidente Uruguaio Pepe Mujica, relata que a presidente Dilma Rousseff utilizou informações de espiões venezuelanos e cubanos para convencer o ex-líder uruguaio a punir o Paraguai em 2012. O afastamento do Paraguai do Mercosul possibilitou o ingresso da Venezuela no bloco. As informações foram relatadas em reportagem da revista Veja.

O episódio ocorreu após o Congresso do Paraguai afastar o então presidente do país, Fernando Lugo. A saída do paraguaio foi considerada anti-democrática por Brasil e Argentina, que queriam suspender o Paraguai do Mercosul por conta do episódio – decisão que poderia trazer a Venezuela ao bloco, já que o Paraguai era o único dos membros que não aceitava a adesão dos venezuelanos. Para confirmar a suspensão do Paraguai, seria preciso convencer o Uruguai. Mujica não queria endossar a suspensão. Então, segundo o livro, um emissário seu foi levado a Brasília por um avião oficial do governo brasileiro, reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff, que utilizou dados fornecidos por espiões da Venezuela e de Cuba para sugerir que o Paraguai passava por um golpe de estado.

Ao tentar tomar notas da reunião, o emissário uruguaio ouviu de Dilma que deveria rasgar os papéis que portava e que “essa reunião nunca existiu”, segundo o livro.

Após a reunião, Mujica mudou de opinião e o Mercosul puniu o Paraguai – e a Venezuela passou a fazer parte do grupo de nações.

O livro  “Una Oveja Negra al Poder” traz outro trecho em que Mujica relata um diálogo com Lula no qual o petista teria dito que o mensalão era “a única forma de governar o país”.

(Do PSDB Nacional)

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