A Prefeitura de São Paulo promove nesta sexta-feira (7), das 9h às 16h, na Galeria Prestes Maia (entrada pelo Vale do Anhangabaú), a 1ª edição do ‘ContrataSP’, programa que tem como objetivo incentivar a inclusão social e profissional de munícipes com deficiência e beneficiários reabilitados do INSS.
A iniciativa é uma ação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), em parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), por meio do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe). Os interessados em participar devem estar munidos de currículo, RG, CPF, Carteira de Trabalho, laudo médico/técnico ou certificado reabilitação e PIS (se tiver).
Durante a ação, aqueles que são o foco programa poderão obter informações sobre a legislação que lhes assegure vagas no mercado e, efetivamente, conquistá-las. Empresas de diversos setores participarão do programa, como a Coca-Cola, Claro, Amil e Fast Shop.
Para o secretário de Trabalho e Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, essa iniciativa é mais uma ação de inclusão e de respeito às diferenças. “A SMTE, por meio do CATe, irá aproximar as pessoas com deficiência das vagas nas empresas, intermediando mão de obra para o cumprimento da lei e, acima de tudo, para a valorização do cidadão”.
Ao todo, 531 vagas de emprego estarão disponíveis para profissionais de diversas áreas de atuação, níveis de escolaridade e locais de habitação. Além disso, será possível realizar inscrição para cursos de capacitação, vagas de estágio e aprendiz, e conhecer serviços municipais focados na inclusão. O programa surgiu da dificuldade apontada por diversas empresas para realizar o recrutamento e a seleção de profissionais com deficiência, a fim de cumprir a Lei de Cotas (8.213/91). A iniciativa fará com que cada um exerça seu direito ao trabalho e, consequentemente, aumente a produtividade das empresas.
A ação propiciará o fortalecimento das políticas de empregabilidade para as pessoas com deficiência, a aproximação entre contratantes e futuros contratados e ampliará o número de pessoas inseridas no mercado de trabalho formal. “Mais do que independência financeira e autonomia, o trabalho significa dignidade e autoestima para as pessoas com deficiência, pois a partir da inserção no mercado de trabalho elas enxergam que são cidadãos plenamente capazes de exercer uma função no ambiente corporativo e na sociedade. Por isso, o respeito à lei de cotas, impulsionado a partir dessa iniciativa, precisa ser praxe em todas as empresas, públicas ou privadas”, defende o secretário da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.