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Integração, unidade e a continuidade das bem-sucedidas administrações do PSDB marcaram o Encontro Suprapartidário Unidos por São Paulo, onde foi lançada a pré-candidatura de Geraldo Alckmin ao Governo do Estado. Mais que um encontro, o evento se transformou em uma verdadeira festa democrática, com a presença de líderes políticos dos partidos da coligação PSDB, DEM, PMDB, PHS e PSC e 5 mil pessoas, entre prefeitos, deputados e militantes de todo o Estado, que chegaram ao Expocenter Norte em 52 caravanas. Todos vocês representam simbolicamente a população do nosso Estado e isso nos fortalece e anima ainda mais, discursou Alckmin, intensamente aplaudido pela platéia lotada.
A história dos governos do PSDB é uma corrida de revezamento em que cada um dá o seu melhor, enfrenta seus obstáculos e passa o bastão para o sucessor. No bastão, vai o coração de cada um de nós, o bater dos corações de todos os brasileiros de São Paulo. É uma corrida que exige preparação, fôlego, resistência e muito amor, afirmou o pré-candidato, lembrando sua primeira gestão á frente do governo paulista, quando o substituiu o governador Mário Covas, que foi homenageado em todos os discursos.
Geraldo Alckmin lembrou as inúmeras vezes que trabalhou ao lado do ex-governador José Serra, a exemplo da Assembléia Constituinte. Hoje, voltamos a unir os nossos esforços. Desta vez, para defender e promover uma política de desenvolvimento que seja capaz de propiciar a São Paulo e ao Brasil a oportunidade de alcançar o futuro comum de grandeza e prosperidade, afirmou. E é com esse propósito que me disponho a servir mais uma vez o povo de São Paulo. Quero, à frente do governo do Estado, contribuir para que nos aproximemos do destino de grandeza e prosperidade que São Paulo compartilha com o Brasil, completou.
Faço isto motivado também pela confiança que tenho merecido do povo de São Paulo e que muito me honra. Confiança que se expressa em calorosos apertos de mãos anônimas, nos lugares em que ando, e que, para mim, são ainda mais eloquentes do que as pesquisas. Sinto, no calor e no carinho que as pessoas me trazem, uma convocação e uma enorme demonstração de apoio e de confiança.
Em clima de festa e descontração, com muitas interrupções nos discursos em função das manifestações da plateia, o lançamento da pré-candidatura de Alckmin teve a participação de expoentes da política nacional como o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o pré-candidato ao Planalto pelo PSDB, José Serra, o governador Alberto Goldman, o prefeito de São Paulo, Gilberto kassab (DEM), o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, os pré-candidatos ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Orestes Quércia (PMDB), o ex-secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho e pré-candidato a vice-governador, Guilherme Afif Domingos (DEM), o presidente estadual do PSC, deputado federal Régis Oliveira, e a vice-presidente do PHS, Nelita Rocha.
A experiência política e administrativa de Geraldo Alckmin e José Serra foi ressaltada em todos os discursos como qualidade imprescindível para quem vai exercer os cargos de presidente da República e governador. Tenho consciência de que o PMDB de São Paulo optou pelo melhor caminho, com o sentimento de um partido que tem tradição, que foi o MDB de Serra, de Alckmin, de Fernando Henrique. Um presidente tem que ter história. Não é hora de improvisar. O alpinista não começa pela montanha maior, falou Orestes Quércia.
A vice-presidente do PHS, Nelita Rocha, elogiou a administração paulista. Somos um pequeno e jovem partido, mas que já sabe com quem quer caminhar. Geraldo (Alckmin) é um político ético, que está na defesa do bem comum, afirmou.
O PSC foi criado para fazer parte da política nacional e dos estados, com compromisso ético e por isso, a decisão de apoiar Geraldo Alckmin. O PSC fechou com Alckmin, um governador que saiu da gestão com 66% de bom e ótimo, com 96% de aprovação, disse deputado federal Régis Oliveira.
Já o pré-candidato ao Senado Aloysio Nunes Ferreira abordou a unidade partidária. Em tom elogioso, o tucano ressaltou os feitos conquistados, em conjunto, pelos sucessivos governos do PSDB. Além de chamar a militância às ruas, Aloysio destacou a experiência adquirida em anos de vida pública.
Enquanto outros se esquivaram, nós trabalhamos pela redemocratização, na frente que derrotou a ditadura, nós trabalhamos para fazer o Plano Real.
Na mesma linha, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, falou sobre os desafios e as conquistas alcançadas em parceria com os colegas de legenda. O tucano frisou que ajudará a manter o legado das boas administrações do PSDB no estado.
Serra e FHC
Em seu discurso, o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, reafirmou a confiança na competência técnica e administrativa de Alckmin. Também lembrou a época em que o colega foi vice de Mário Covas e depois assumiu a gestão administrativa do Estado, sendo reeleito. O Mário ergueu São Paulo, que estava em situação muito difícil. Ele botou São Paulo de pé, e Alckmin botou São Paulo para frente, lembrou. Serra destacou ainda a importância dos aliados. É a primeira vez que caminham juntos, PSDB, DEM e PMDB e, além do PHS e PSC, teremos ainda o PTB e o PPS, apontou.
Nós não governamos para um ou outro partido, nós governamos para todos, para o povo; não demonizamos a oposição, nós vemos a oposição como força política, como adversários. É esse nosso estilo. É esse estilo que o Alckmin vai aprofundar em São Paulo, afirmou o ex-governador, ao destacar que a campanha eleitoral que se aproxima será uma luta, mas, do lado tucano, pacífica.
Com um discurso veemente, em que defendeu a ética e a transparência, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi enfático: O Brasil pode mais, pode melhor e pode com mais decência. Nós temos história, não temos nada a esconder. Nossa historia se confunde com a História do Brasil. Vamos dar passos firmes na direção do futuro, afirmou. Geraldo Alckmin e Serra vão fazer mais, melhor e com mais decência. Queremos um Brasil de mãos limpas, concluiu.