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Estado assina convênio de R$ 400 mil com Santa Casa a pedido de Massafera

O deputado estadual Roberto Massafera e o provedor da Santa Casa de Araraquara, Valter Curi, assinaram convênio no valor de R$ 400 mil com o governo do Estado de São Paulo para ajudar no custeio do hospital. A cerimônia aconteceu no Palácio Bandeirantes em São Paulo na última quarta-feira (7) na presença do governador Geraldo Alckmin.

Liberado na forma de custeio, o dinheiro não tem finalidade determinada. Pode ser empregado para compra de medicamentos ou materiais de consumo, ou ainda para pagamento de pessoal e serviços. Neste momento, o dinheiro ajuda a desafogar o caixa do hospital pressionado pelo 13º salário de seus funcionários.

“Encaminhamos essa demanda ao Estado e, com sensibilidade, o governador Geraldo Alckmin entendeu que as Santas Casas fazem muito pela Saúde pública de São Paulo, por aquelas pessoas e hospitais que dependem exclusivamente do SUS”, comentou Massafera.

Ainda na quarta-feira (7), o Estado anunciou recursos que totalizam R$ 228 milhões para custeio ou aquisição de equipamentos. Os convênios atendem Prefeituras e entidades filantrópicas, como as Santas Casas. Só neste ano e na área de Saúde, o governo Alckmin está assinando 1.040 convênios de transferência de recursos.

O deputado Roberto Massafera lembrou que a maior dificuldade dos hospitais públicos filantrópicos é a falta de dinheiro. Ele reivindicou a atualização na tabela do SUS que está congelada há mais de onze anos. A tabela SUS fixa o valor de cada procedimento médico e remunera os hospitais pelos atendimentos prestados.

“A tecnologia empregada na medicina evoluiu muito nos últimos anos, mas a tabela SUS ficou congelada. Os hospitais não agüentam mais essa defasagem.” Para se ter uma idéia, o SUS paga apenas R$ 7 por diária de internação a título de hotelaria, para pagamento de refeição e manutenção do quarto.

Em Araraquara, a Santa Casa convive com um déficit operacional mensal da ordem de R$ 270 mil. O saldo negativo é provocado, além da tabela SUS, pelo que ficou conhecido como extra-teto, ou seja, aqueles atendimentos que não podem ser faturados pelo hospital porque ultrapassam o limite daquilo que foi contratualizado com o SUS.

 

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