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Estudo mostra aumento significativo dos gastos de custeio no governo, enquanto investimentos patinam

dilma-antonio-cruz-abr-300x204 (2)Estudo do Núcleo de Orçamento da Liderança do PSDB na Câmara que compara a evolução da despesa orçamentária da União entre 1995 e 2014 destaca a “magnífica” evolução do grupo “Outras Despesas Correntes”, no qual se concentram os gastos de custeio.

De acordo com o levantamento, essa despesa passou de 11,01% do PIB em 1995 para 18,47% em 2014. O crescimento real, atualizado pelo IPCA, é de mais de 255%, atingindo R$ 957,7 bilhões em 2014, ou 41,5% do total dos gastos governamentais.

Com isso, esse passou a ser o grupo de natureza de despesa mais representativo em relação ao total da despesa, ultrapassando, desde 2008, o grupo de natureza de despesa da amortização da dívida, que historicamente sempre foi o de maior representatividade.

O levantamento pondera que esse mesmo grupo de despesas inclui gastos obrigatórios – como benefícios da previdência e transferências a estados, Distrito Federal e municípios, por exemplo – e não obrigatórios – onde está incluída a transferência às famílias com o Bolsa Família, por exemplo.

Como tem sido alertado pela oposição há anos, Lula e Dilma usaram a estrutura do Estado para abrigar cada vez mais apadrinhados e “companheiros”. O sinal mais claro disso é o recorde no número de ministérios, que chegou a 39.

Por outro lado, o estudo mostra os investimentos não passaram de 1,08% do PIB (R$ 56,1 bilhões em 2014), ainda menos do que em 2001 (1,12% do PIB). É o mesmo que dizer que apenas 2,4% dos gastos governamentais foram investimentos. Para um governo que se gaba de ter realizado grandes feitos e investimentos é notório que há uma grande incoerência entre o discurso oficial e a realidade.

Não é a toa que continuam se arrastando empreendimentos como a transposição do rio São Francisco, a Transnordestina, a ferrovia Norte-Sul e tantas outras obras estruturantes fundamentais para o país. Sem falar que os investimentos ainda sofrem do mal chamado “restos a pagar”, que crescem ano após ano na gestão petista.

Do PSDB na Câmara

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