Respaldado na excelente gestão que fez no governo de São Paulo e no esforço realizado para a vacinação contra a Covid-19, João Doria era um dos mais qualificados e obstinados candidatos a ocupar a liderança da terceira via e fazer frente à polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Apesar desses ativos, a campanha nunca decolou e ele acabou renunciando à pretensão. Agora, mostra-se muito descrente de uma candidatura alternativa. “Infelizmente, o populismo de esquerda ou de direita vai vencer no Brasil, o que será desastroso para o futuro do país”, afirmou ele a VEJA, referindo-se a Lula e Bolsonaro. Dono de uma admirável trajetória profissional (começou a vida como office boy e se tornou um empresário milionário), anunciou há alguns dias que voltará a atuar no setor privado e concedeu a sua primeira entrevista a um veículo de comunicação desde a saída do páreo para o Palácio do Planalto. Além de criticar as posturas e propostas de Lula e de Bolsonaro no encontro realizado em São Paulo na tarde da última quarta, 22, Doria fez um balanço de sua frustrada tentativa de encabeçar a chapa presidencial do PSDB e reclamou de ter sido vítima da mesma rejeição que o ex-juiz Sergio Moro sofre hoje dos políticos tradicionais. “Fomos massacrados”, lamentou.
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