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Freio na economia

A elevação de 0,25% da taxa básica de juros (Selic), anunciada pelo Copom agora há pouco, é o quarto aumento consecutivo desde o início do ano. “O índice, hoje em 12,25%, continua sendo um dos mais altos do mundo. E como serve de referência para o custo dos empréstimos aos consumidores e empresas, mais uma vez quem vai pagar essa conta é a população brasileira”, lamentou o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP).

“Esse aumento é uma má notícia para o país porque inibe investimentos e freia a economia, impactando diretamente no bolso do cidadão”, explicou Nogueira.

O tucano apontou a gastança em 2010 para eleger a sucessora do ex-presidente Lula, a desorganização das contas públicas e a falta de planejamento do governo federal como as causas que levaram o Banco Central a utilizar o aumento da Selic como um “amargo remédio” contra a inflação – já acima da meta estabelecida para este ano e ainda em ritmo crescente justamente no setor que mais afeta a população (alimentos).

“A expectativa é sobre qual postura o governo adotará de agora em diante. Se segue criando ministérios e secretarias desnecessários, apenas para criar cargos e aumentando a gastança, ou se fecha a torneira para evitar novas medidas dessa natureza nas próximas reuniões do Copom. Essa é a única solução para permitir a redução da taxa Selic: diminuir os gastos públicos”, concluiu Nogueira.

(Da assessoria da Liderança do PSDB na Câmara/Foto: Brizza Cavalcante/Ag. Câmara)

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