Início Notícias do PSDB Gestão Lula prejudica estados e municípios

Gestão Lula prejudica estados e municípios

Agência Tucana

Deputado Vellozo Lucas alerta que governo faz bondade com chapéu alheio

O presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES), acusou nesta quinta-feira o governo federal de fazer bondades com “o chapéu alheio” ao usar dinheiro da cota de estados e municípios na partilha do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para faturar politicamente com segmentos do setor produtivo nacional.

Segundo Vellozo Lucas, esses dois entes federativos, que estão sendo punidos pelo governo Lula, são responsáveis pela maioria dos investimentos públicos no País apesar de ficarem com a menor fatia do bolo tributário.

“A gestão petista deveria reduzir a parte dela e não fazer bondade com chapéu alheio. O PT pode estar provocando uma crise no financiamento de serviços públicos essenciais que são mantidos por estados e municípios”, avisou.

Vellozo Lucas também advertiu que a redução do IPI como as concedidas para a indústria moveleira e para a automobilística é uma medida pontual e positiva, mas não desobriga o governo a corrigir falhas na política econômica.

Segundo ele, se faz urgente a revisão dos gastos com custeio da máquina, que estão em franco crescimento, e os investimentos em infraestrutura, que estão com volume baixo.

O economista Roberto Padovanni alerta que essas medidas em benefício de setores da economia, apesar de positivas, terão efeito de curto prazo caso o Planalto não reveja sua posição em relação aos gastos correntes. “O governo gasta mal, o investimento público é baixo e não há agenda de longo prazo para alavancar o crescimento do País. Trata-se de uma administração míope”, avisa Padovani.

Segundo ele, a gestão Lula faz confusão entre Estado forte e inchaço da máquina pública. “Um Estado não precisa ter elevado gasto corrente para ser forte. Ele é forte se tiver capacidade de promover investimentos e políticas consistentes para tornar eficaz a regulação e a fiscalização de segmentos da economia”, afirmou.

Conforme Padovani, a crise financeira internacional é um bom exemplo disso. “A crise bancária americana ocorreu em decorrência da má regulação. Mas, por aqui, o governo federal gerou a visão de que a crise poderia ter sido evitada se o Estado fosse mais presente”, observou.

MEIO AMBIENTE

Ex-secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o deputado Ricardo Trípoli (SP) chamou a atenção para a incoerência do discurso do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao anunciar a prorrogação da redução do IPI para carros flex, que são movidos a álcool ou à gasolina.

Ao mesmo tempo em que afirmou que a decisão sobre os carros flex foi tomada por estar em sintonia com a posição brasileira de reduzir os gases de efeito estufa, Mantega anunciou a prorrogação da alíquota zero do IPI até meados do ano que vem para caminhões, veículos movidos a óleo diesel um combustível nocivo à saúde.

“O enxofre é o poluente mais nocivo à saúde humana e responsável pela morte de cerca de 3 mil pessoas por ano somente no estado de São Paulo. É uma tremenda falta de responsabilidade atrelar anúncios meramente simbólicos a medidas ecologicamente corretas”, protestou o deputado.

Fonte: Agência Tucana

Artigo anteriorSerra fala sobre saúde no SuperPop
Próximo artigoEMANUEL FERNANDES APRESENTA EMENDA AO ORÇAMENTO PARA RESTAURO DO VICENTINA ARANHA