Ação, que já prendeu 516 pessoas desde a sua implantação, será estendida para eventos sociais, culturais e áreas de lazer
O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta quinta-feira, 12, o início da segunda fase da Operação Flanelinha, que teve início em maio de 2011.
A ação, que tem por objetivo erradicar a prática irregular da profissão de guardador de carros durante jogos de futebol, será estendida a eventos culturais, sociais e áreas de lazer. A operação é realizada pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania, e terá continuidade em parceria com a Polícia Militar.
Desde maio do ano passado, 516 pessoas foram presas – 194 com antecedentes criminais – durante 21 operações realizadas por policiais civis do DPPC e 11 ações promovidas pela Polícia Militar.
“Existe a profissão de guardador, o que não pode é a pessoa usar de ameaça para extorquir e criar constrangimento. A polícia estudou o enquadramento na contravenção e agiu firme para proteger a população”, disse o governador Geraldo Alckmin.
A ação é uma alternativa àqueles que se sentem constrangidos ou ameaçados e não procuram a Polícia Militar ou a Delegacia de Polícia. A pena para quem oferece vagas para veículos em via pública, sem possuir autorização da Delegacia Regional do Trabalho (Lei Federal nº 6242, de 23/9/1975), vai de 15 dias a 3 meses de prisão.
A operação permite que o Estado aja em favor da sociedade mesmo que não haja denúncia para que a Polícia Judiciária autue nos flagrantes do crime de extorsão.
Carreira jurídica dos delegados
O governador Geraldo Alckmin recebeu cerca de 50 membros da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), que entregaram uma placa de agradecimento pela Emenda Constitucional 35, que transformou em jurídica a carreira de delegado de polícia.
Do Portal do Governo do Estado
(foto: Sergio Andrade)