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Governo de SP assina convênio para moradias de interesse social

Mais investimentos em moradias de interesse social foram anunciados nesta segunda-feira (29) pelo governador Geraldo Alckmin, entre os quais, a assinatura de um convênio entre a Secretaria de Estado da Habitação e a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), para a construção de 12 mil casas destinadas à famílias com renda de até cinco salários mínimos.

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Serão investidos R$ 300 milhões no programa. “Cada família vai poder ter um lote urbanizado, aprovado, com água, esgoto e iluminação. Assim, terá mais facilidade para construir, de maneira regular, a sua própria casa”, disse Alckmin, durante abertura da Convenção Secovi 2016, ocasião em que foram anunciadas ainda medidas de estímulo ao setor, como a realização de um feirão de imóves para servidores públicos e beneficiários do auxílio moradia.

De acordo com as regras do programa de Lotes Urbanizados, as empresas participantes vão oferecer lotes nos valores de R$ 25mil, R$ 30 e R$ 35 mil, com subsídio do governo estadual, que pode chegar até 90%, no caso de famílias com renda de até um salário mínimo. A CDHU entra como agente técnico, operacional e financeiro,

Outra medida anunciada é o Feirão do Servidor Público e de Beneficiários do Auxílio Moradia, que será promovido pelo programa Morar Bem, Viver Melhor, nos dias 5 e 6 de novembro, no Ginásio do Ibirapuera. Serão oferecidos dois mil imóveis, a servidores públicos com renda de até R$ 5.280 e beneficiários do auxílio moradia, que recebem R$ 400 mensais. Cada um deles vai receber um subsídio (cheque moradia) no valor de R$ 5 mil a R$ 40 mil.  “Começaremos com duas mil unidades para os funcionários públicos estaduais e beneficiários que estão no auxílio moradia. Esse vai ser o foco inicial. Isso, também, ajuda a aquecer o mercado, e esse é um setor que gera muitos empregos. O Brasil vai recuperar, de maneira ainda mais rápida, o emprego através da construção civil, da moradia, do saneamento, infraestrutura e logística”, disse Alckmin.

Os preços dos imóveis variam de R$ 200 mil, na Capital, e até R$ 90 mil em cidades com menos de 20 mil habitantes, aberto também para empreendimentos da faixa 1,5 do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal – novo programa para imóveis de até R$ 135 mil.

Outra medida anunciada na ocasião foi a formação de um grupo de trabalho permanente, formado por representantes da Secretaria da Habitação, Sabesp, DAEE, Cetesp, Iphan e Eletropaulo, para estudar medidas de desburocratizaçao do setor, como redução do tempo para licenças e autorizações de serviços de infraestrutura. “É o trabalho para a gente tirar as amarras e burocracia porque tem muito empreendimento represado”, disse Alckmin.

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