Início Bancada Governo federal faz farra com recursos públicos e desperdiça dinheiro do contribuinte

Governo federal faz farra com recursos públicos e desperdiça dinheiro do contribuinte

Farra com o dinheiro público. É dessa forma que o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) vê a lambança feita pelo governo federal com valores pagos pelo contribuinte. O Executivo federal gastou, de 2012 até o início deste mês, R$ 293,5 milhões com 79 empresas incluídas na “lista suja” elaborada pelo principal órgão de controle: a Controladoria-Geral da União (CGU).

São firmas de segurança, tecnologia, consultoria, engenharia e comunicação, entre outras atividades, que receberam, só nos quatro primeiros meses deste ano, R$ 14,2 milhões, segundo a “Folha de S. Paulo”. Macris classifica de “deboche com a opinião pública” a forma pela qual o governo petista olha para os recursos do país.

“Infelizmente não há preocupação com a economia, em utilizar bem o recurso público, e, muito menos, com a questão ética. O governo se afastou totalmente do bom  caminho para a gestão pública”, lamentou nesta segunda-feira (27). Macris considera um absurdo que empresas proibidas de manter contratos continuem prestando serviços para o governo. “É o fundo do poço”, afirmou. Com essa atitude, o governo mostra não ter ética nem seriedade, na visão do deputado.

O deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP) lembra que o projeto “lista suja” não é apenas de caráter político eleitoral, mas também administrativo. A ideia, segundo ele, é que nenhuma companhia com passado comprometido de uso inadequado de recurso público possa ter contato com o serviço público. “Mostra, mais uma vez, um governo de aparência, que joga para a plateia, fazendo divulgação de um modelo que, infelizmente, está muito longe de ser implantado”, apontou.

Levantamento da CGU encontrou ainda indícios de desperdício e falta de planejamento na compra de passagens aéreas pelo governo, um tipo de despesa que vem crescendo desde o início da gestão Dilma Rousseff e já consumiu R$ 1,2 bilhão. Ao analisar uma amostra de 49,5 mil bilhetes emitidos para servidores e autoridades, os auditores descobriram que a maioria dos órgãos federais adquire os voos a preços inflados e com pouca antecedência. Ou seja, a gastança e a falta de planejamento se refletem também com as passagens aéreas. A informação é do jornal “O Estado de S. Paulo”.

A gastança ocorre pela falta de controle e investigação, segundo Feldman. De acordo com ele, a CGU e os órgãos de fiscalização deveriam internamente fazer uma  avaliação antes que qualquer formulação de contrato com o serviço público pudesse ser realizada.

Do Portal do PSDB na Câmara

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