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Governo quer reduzir despesas com o trabalhador, enquanto aumenta as suas

O Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), criticou a estratégia do governo para cumprir a meta fiscal e reduzir as despesas públicas. A tática se baseia, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na redução dos gastos com seguro desemprego e abono salarial. “Em vez de cortar as suas despesas, o governo prefere atingir o trabalhador, que é a parte mais fraca, e justamente na hora em que ele mais precisa: quando está desempregado”, afirmou.

De acordo com Sampaio, o corte dos gastos públicos é uma necessidade urgente e antiga, porém, solenemente, ignorada pelos governos petistas. “Nestes últimos dez anos a máquina administrativa agigantou-se, chegando a 39 ministérios. E isso não significou ganhos para o cidadão. Muito pelo contrário. Temos hoje uma estrutura ineficiente e cara, bancada por todos os brasileiros. No entanto, corte de gastos públicos parece ser uma palavra proibida dentro do governo”, ressaltou.

Para o líder, a redução das despesas públicas também é crucial para estancar o aumento da inflação. “A estratégia do governo em resolver travas para o crescimento do país, como o aumento de preços e o déficit nas contas públicas, é optar pelo caminho mais fácil. Prefere aumentar os juros e cortar despesas com seguro-desemprego e abono, enquanto o mais eficiente é uma redução drástica nas suas próprias despesas”, disse.

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