“Durante a maior crise de corrupção de nossa história, quando surge a oportunidade de resgatarmos um fio de esperança, Dilma desperdiça e opta por um outro amigo petista”. A opinião é do líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PE). O tucano enfatizou que Aldemir Bendine caiu pra cima, pois estava por um fio no Banco do Brasil desde a saída de Guido Mantega do Ministério da Fazenda.
“A indicação de Bendine para a presidência da Petrobras é um desrespeito à inteligência do brasileiro. A presidente quer nos vender um homem do PT como sendo um homem do mercado”, lamentou.
Para o líder, o governo deixa claro que não pretende abrir mão de interferir na Petrobras e continuar com o aparelhamento. “Não é à toa que o mercado reagiu mal à indicação e as ações da estatal despencaram. O governo insiste em não se dar conta da gravidade dos fatos e continua destruindo nossa maior empresa”, afirmou.
Bendine já andava desgastado no Banco do Brasil desde o episódio em que não conseguiu explicar os empréstimos milionários feitos fora dos padrões à socialite Val Marchiori, sua amiga pessoal, e de acusações de um ex-motorista do banco que afirmou ter transportado dinheiro para ele.
“Além de chegar ao cargo enfraquecido com escândalos de sua gestão no BB, Bendine também parece não ter competência, a não ser por saber muito bem seguir a mesma cartilha fracassada do Governo Dilma”, criticou Bruno Araújo.