Editorial
Quem assistiu à entrevista da futura presidente Dilma Rousseff no Jornal Nacional, pôde comprovar o compromisso firmado, pelo menos por palavra, em não controlar a imprensa nem promover práticas de censura.
O presidente Lula dificilmente participa de programas na TV ou rádio, como convidado, sua assessoria de imprensa consegue mantê-lo distante de alguns meios de comunicação. A equipe de imprensa coordenada por Franklin Martins coloca em prática uma estratégia para proteger a imagem de Lula, evitando contatos mais próximos com a mídia em geral. É claro que ele sede pequenas entrevistas na cobertura de eventos públicos e viagens para cumprir o protocolo.
Assim que falou ao jornal nacional, Dilma pareceu ter uma postura diferente da do atual presidente e se mostrou mais aberta à mídia. Mais até que ponto a postura de Dilma reflete a posição do PT”
O atual governo do PT ainda mantém a iniciativa de criar algum tipo de controle dos meios de comunicação e do conteúdo produzido pela imprensa brasileira. Esta semana será realizado em Brasília um seminário internacional de comunicação que discutirá a criação de uma agência reguladora de conteúdo das mídias.
Como um partido que disse durante toda a campanha que garantirá a liberdade de expressão pode criar um órgão chamado Agência controladora”! O controle à imprensa nada mais é do que a censura com uma roupagem diferente, é a velha e conhecida mordaça, que os petistas querem impor à mídia e a sociedade.