Uma provável redução nos rendimentos da poupança, sinalizada pela presidente Dilma, pode refletir na vida de milhões de pequenos investidores. A avaliação foi feita pelo líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), ontem, 2 de maio.
Para o tucano, esse tipo de aplicação já faz parte da vida do cidadão mais pobre, que poupa seus recursos para ter uma garantia no futuro. Segundo ele, é preciso cautela antes de tomar qualquer decisão. “A poupança é um instrumento do Brasil verdadeiro, da grande maioria da população. Por isso, qualquer alteração tem que ter um grau de reflexão mais do que econômica, e sim um grau profundo de reflexão política”, afirmou.
De acordo com o líder, a mudança prevista pelo Planalto pode ter impacto nas finanças de muitos brasileiros. “Isso tem um reflexo na vida de dezenas de milhões de pessoas e muda a forma cultural com que o brasileiro foi levado a poupar, a guardar suas reservas. Não estamos falando de grande investidor, mas de brasileiros de pouca poupança, de vida módica, de classe média ou mesmo aqueles com renda muito menor”, argumentou.
Araújo informou que as assessorias técnicas do PSDB na Câmara e no Senado vão fazer uma análise profunda para saber se o impacto na redução dos ganhos de quem aplica seus recursos na caderneta de poupança.
(Reportagem: Artur Filho/ Foto: Alexssandro Loyola) – Do portal do PSDB na Câmara
