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Líder faz novo apelo para que governo acabe com tortura imposta a aposentados do Aerus

Alvaro Dias quer que governo acabe com tortura imposta a aposentados do Aerus

“Em nome dos mais de 50 mil dependentes diretos do Fundo Aerus, um grupo de aposentados cuja média de idade é de 75 anos e dos quais mais de 750 já faleceram, clamo pelo fim do martírio imposto pelo governo federal. Os que restam, fisicamente mutilados e fisicamente desgastados, ainda insistem em não capitular”. O apelo, do aposentado Carlos Eduardo, de Joinville (SC), foi lido pelo Líder do PSDB, senador Alvaro Dias, na sessão plenária desta segunda-feira, 5 de novembro.

Segundo o Líder, somente a persistência e a fé movem as ações desse contingente de brasileiros desafortunados que contribuíram com o INSS por décadas e que hoje recebem de três a quatro salários mínimos, sem direito a nada, nem correções.

“É inaceitável que essa questão ainda seja objeto de tantas contestações judiciais por parte da União. O clamor expresso pelo aposentado de Santa Catarina é a voz de milhares de aposentados e pensionistas do Aerus. Renovamos o nosso respeitoso apelo ao Poder Judiciário. A causa é justa, legítima e tem consolidado amparo legal. Essa tortura imposta aos aposentados do Aerus precisa cessar”, disse o senador tucano.

Ao destacar no Plenário o drama dos aposentados, o senador tucano criticou o fato de o governo federal atuar com uma política de dois pesos e duas medidas, principalmente quando se trata de corrigir injustiças sociais de alguns segmentos, como é o caso dos aposentados do Fundo Aerus.

“Ainda na semana passada, o Senado aprovou projeto de empréstimo, para o Rio de Janeiro, de mais de R$ 240 milhões para as obras do Maracanã. São empréstimos avalizados pelo governo para dar continuidade a essa obra. Cito esse fato para ressaltar que recursos não faltam para a construção de estádios de futebol no Brasil. O dinheiro público tem sido oferecido generosamente para que essas obras se realizem, não importa o valor, não importa se superfaturadas. Um estádio como o Mané Garrincha, em Brasília, para dar um exemplo, custará mais de R$1 bilhão, construído com recursos públicos. Isso deve chocar as pessoas desassistidas no País, pois são vários os segmentos sociais que sofrem carências inimagináveis, e que se revoltam diante das injustiças sociais promovidas pela insensibilidade governamental, como no caso dos pensionistas do Aerus”, afirmou o senador Alvaro Dias.

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