“O fim de semana prolongado pelo feriado de 15 de novembro deste ano ficará registrado na história do país como um importante marco no combate à corrupção”. A análise é do deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que preside o capítulo Brasil da Gopac (Organização Mundial de Parlamentares Contra a Corrupção).
Mensaleiros, com alguns dos principais líderes do PT à frente, foram presos e enviados para presídio para cumprir as penas pela quais foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. A primeira leva de prisões incluiu o ex-ministro José Dirceu, o deputado José Genoino e o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza.
A justiça em ação. José Dirceu, por exemplo, começou a cumprir imediatamente pena pela sua condenação por corrupção, da qual não cabe mais recurso. Serão 7 anos e 11 meses, em regime semiaberto. Depois, se tiver mesmo confirmada a sentença por formação de quadrilha, um dos principais expoentes do PT ganhará mais 2 anos e 11 meses de detenção e passará, então, ao regime fechado.
“Vai, aos poucos, sendo exemplarmente punido o esquema montado pelo PT para comprar votos no Congresso a fim de corromper parlamentares e garantir apoio ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram mais de oito anos de expectativa desde que o caso foi denunciado por Roberto Jefferson”.
“Enfim, o julgamento do mensalão no STF e as prisões sinalizam, por um lado, o fim da impunidade dos poderosos e, por outro, o início da construção, com obstinação, de uma nova era, marcada pela intransigente exigência de moralidade administrativa”, reforça Mendes Thame.


