O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prometeu, durante comício eleitoral, a instalação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Rio Grande da Serra, cidade da Grande São Paulo. A promessa é inviável: o município tem menos de 50 mil habitantes, patamar mínimo para a construção de uma UPA, segundo regra do próprio ministério. O ato foi definido pelo deputado federal William Dib como uma “desfaçatez” e “tentativa do PT de gerar mal estar na população”.
“O PT tem prometido muitas coisas impossíveis ao longo das eleições. Eles sabem que não vão conseguir executar o que falam, mas anunciam mesmo assim. Com isso, usam a máquina pública para fazer ameaças. É uma atitude imoral e antiética”, afirmou Dib.
Segundo o deputado, as campanhas empreendidas pelo PT levam a população a crer que os benefícios da administração pública só chegarão aos cidadãos quando os candidatos petistas vencerem as eleições. “Não ficarei espantado quando um petista prometer, em discurso, que o SUS só atenderá os eleitores do PT”, declarou o deputado.
Dib lembrou que a situação real mais próxima do prometido por Padilha seria a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – equipamento com menos recursos do que uma UPA e disposto em locais com população menor, como Rio Grande da Serra.