A Prefeitura de São Bernardo traçou, nesta quinta-feira (04/05), plano de ampliar ainda mais a distribuição de mantimentos recebidos e selecionados pelo Banco de Alimentos da cidade, gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedesc). A meta foi estipulada durante visita do prefeito ao espaço que abriga o banco. A iniciativa obteve desempenho recorde em fevereiro deste ano, após coletar 10.220 toneladas de produtos variados.
Para alcançar o objetivo, o chefe do Executivo prometeu articulação pessoal junto ao setor varejista, ao qual tem ligação como empresário. “Apesar dos bons números conquistados pelo banco desde o início do ano, vou me empenhar, pessoalmente, para aumentar ainda mais o volume de arrecadação de alimentos, junto ao setor varejista. Empresas e segmentos que manipulam alimentos podem buscar o nosso banco para que novas parceiras sejam firmadas”, destacou Morando, durante a visita.
Atualmente, o Banco de Alimentos de São Bernardo já recebe doações em alimentos secos ou in natura das unidades Prestes Maia e Anchieta do Carrefour, Coop da Rua dos Vianas, e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) – esta última, com doação por meio de convênio para intercâmbio e compartilhamento de alimentos entre cidades da região metropolitana de São Paulo.
“Produtos com data de validade próxima ou que não serão utilizados, mas que ainda estão em boa condição de consumo, podem ser reaproveitados e encaminhados para famílias que necessitam. Em um país em que muita gente ainda passa fome, a única coisa que não pode acontecer é o desperdício de alimentos”, completou o prefeito.
Processo – Após encaminhamento ao Banco de Alimentos, os lotes de produtos passam por um rigoroso processo de refrigeração, seleção, reembalo e etiquetação. Ao final do processo, cestas de alimentos são montadas e distribuídas, preferencialmente, entre famílias em situação de risco inscritas em programas sociais, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro Especializado de Assistência Social (Creas). O programa contempla também entidades assistenciais credenciadas e cadastradas na Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania.
“Queremos incentivar ainda mais a participação de empresas parceiras, conscientizando-as de que muito do que descartam podem sim ser reaproveitado e ter uma destinação nobre e de forte papel social”, informou o titular da pasta.