SÃO PAULO – Novato na política, o candidato tucano a prefeito de São Paulo, João Doria, tenta, pelas mãos do governador Geraldo Alckmin, realizar um feito: vencer a eleição, mesmo com o PSDB desunido, e alçar seu padrinho político a nome da vez para a disputa de 2018.
O GLOBO: Como candidato mais rico, o senhor disse que se sente favorecido pelas novas regras de financiamento porque, se faltarem doadores, poderá bancar sua campanha. Por outro lado, a sua condição social tem sido usada por adversários para atacá-lo. Ela afasta eleitores?
DORIA: Não afasta. O que preciso é me apresentar, porque as pessoas não me conhecem. Natural, já que nunca fui candidato. Por ser bem-sucedido na área empresarial, posso ser interpretado como alguém da elite e que vou fazer política desprezando os menos favorecidos. O benefício da campanha no rádio e na televisão é me permitir elucidar e conquistar as pessoas. Não terei uma missão distante dos mais pobres. Leia AQUI