O PSDB repudia veementemente a interferência político-partidária na averiguação de formação de cartel de empresas do setor metroviário pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Causa repulsa o fato de o Cade, presidido por alguém ligado ao PT, esconder do Judiciário e da Corregedoria Geral paulistas uma denúncia feita explicitamente com promessa de emprego futuro.
Tal documento não foi anexado ao acordo de leniência formalizado no Cade. Fica explícito, pelo documento vazado à imprensa, que quem negocia com o delator não é o Estado, por meio de seus órgãos legítimos de controle, mas o “partido”.
Também fica explícito o uso “privilegiado”, por particular e por um deputado estadual do PT, de “informações privilegiadas” de uma investigação que deve ser pautada por princípios republicanos.
O PSDB sempre se orientou pela ética e é o principal interessado em ver o suposto cartel desmantelado e os eventuais envolvidos punidos pela Justiça.
Duarte Nogueira – Presidente do PSDB de São Paulo
Aécio Neves – Presidente Nacional do PSDB
Confira nota do Secretário de Estado da Energia, José Aníbal:
É inacreditável que o jornal O Estado de S.Paulo, baseado na leviandade de um sujeito que, confessadamente, barganhou suas acusações em troca de proteção e de emprego junto ao Partido dos Trabalhadores (PT), ponha em xeque a honra e a probidade de agentes públicos — eu incluído entre eles.
Conforme relatou o próprio jornal, o “delator” em questão negociou, por meio do deputado Simão Pedro (PT-SP) e do presidente do CADE, Vinicius Carvalho, ajuda do partido para uma indicação a uma diretoria executiva da Vale, como contrapartida pela difamação aos “acusados”.
De mim ele vai receber o tratamento que merece. Construí minha vida pública com posições em defesa do interesse público e da população, sempre. Estou abrindo ações para processá-lo por calúnia e difamação e também por danos morais. Quero vê-lo onde ele estará cedo ou tarde: na cadeia.
Jamais vi ou falei com este ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer. Sílvio Ranciaro, fundador do PSDB, é meu conhecido, nunca foi meu assessor e muito menos, em qualquer circunstância, falou em meu nome ou teve delegação minha para falar em meu nome em questões que não sejam exclusivamente relativas a posicionamentos políticos.
O CADE, instituição desmoralizada por este rapaz que ocupa sua presidência, mesmo advertido pela Comissão de Ética da Presidência da República, continua sendo vergonhosamente usado como instrumento da delinquência política do PT. É lamentável que o governo Dilma Rousseff permita que um órgão do Estado promova este emporcalhamento da vida pública.
Reitero que em mim vão encontrar uma posição irredutível na defesa da política como elevação, honra, dignidade. É o que devo a minha família, amigos e, sobretudo, aos que me prestigiam com a confiança do voto.
Confira a nota do Líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes
Na edição impressa de quinta-feira, 21, o jornal O Estado de S.Paulo cometeu um erro em sua primeira página ao tratar das apurações sobre o cartel do metrô de SP.
Como mostra a reportagem publicada na página A4, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), foi perguntado se teve estreito relacionamento com Arthur Teixeira, da Procint Projetos e Consultoria Internacional.
O senador afirmou ter conhecido Teixeira à época em que foi secretário dos Transportes Metropolitanos, entre 1991 e 1994, e teve com sua empresa, entre muitas outras do setor ferroviário, relações estritamente profissionais. Mas negou qualquer relação com o empresário.
O senador Aloysio Nunes enviou carta ao jornal informando o problema, em respeito à credibilidade da publicação e a seus leitores, e pediu a publicação de uma errata.
Brasília, 21 de novembro de 2013
Aloysio Nunes Ferreira
Líder do PSDB no Senado