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Nota à Imprensa – IPCA

O IPCA divulgado hoje confirma aquilo que temos alertado ao longo de todo último ano: o governo da Presidenta Dilma Rousseff não tem conseguido reduzir a inflação e permanece leniente no seu combate.

O índice de junho foi de 0,40% e, no acumulado de 12 meses, a inflação está no teto da meta de 6,5%.

A se confirmar a expectativa do mercado de que a inflação este ano será de 6,5%, em quatro anos de governo Dilma a inflação será de 27%, o que dá uma média anual de 6,2% ao ano. É uma taxa de inflação absurdamente elevada com sérios agravantes.

1 ) O Brasil está com a inflação elevada apesar do baixo crescimento da economia. O ritmo de crescimento da economia este ano é de apenas 1% e o crescimento médio do PIB ao longo do governo Dilma será inferior a 2% ao ano. Esse é o pior dos mundos.

2) A inflação já passou de 7% ao ano em várias grandes cidades do Brasil – Recife, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. E a inflação de serviços está em um ritmo de 9% ao ano nos últimos anos. Ou seja, em alguns locais, e dependendo da cesta de consumo de uma família, a inflação já está muito acima do teto da meta.

3) O governo prejudicou não só o passado, mas prejudicou também o futuro. Ao tentar segurar artificialmente reajustes de preços,  aumentou a expectativa de uma inflação corretiva no futuro, tendo o país agora pressionadas as expectativas de reajustes de preços.

4) Além da inflação muito elevada e no teto da meta, os índices de confiança dos empresários da indústria, comércio e serviços estão em queda nos últimos quatro meses e atingiram os níveis baixo de 2009 no auge da crise financeira.

Os empresários perderam a confiança no governo e estão postergando as decisões de investimento, o que agrava a inflação futura.

O Brasil precisa de um governo sério, comprometido em trabalhar para o controle do crescimento do gasto público,  capaz de criar novas perspectivas  e um novo ambiente de confiança e de crescimento para os brasileiros.

Aécio Neves

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