No momento em que se pede para elevar o nível do debate, o ex-presidente Lula dá as mais baixas declarações em uma campanha presidencial da história. Pior até do que as ofensas que o próprio Lula sofreu em 1989 de Fernando Collor, atualmente seu aliado. A explicação para isso vem do desespero pelo risco de o PT perder o poder. Acaba de surgir um novo personagem na política brasileira, falta só definir um nome: Fernando Lula de Melo ou Luiz Inácio Collor da Silva.
Mas, já que resolveu falar, Lula tem outras questões muito mais importantes para esclarecer. Como os motivos que o levaram a indicar e manter Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras. Ou os critérios para a nomeação dos cargos públicos em seu governo, como a chefia do escritório da Presidência em São Paulo. Ou ainda dar o depoimento sobre o Mensalão que a Polícia Federal espera há mais de sete meses.
Aloysio Nunes Ferreira
Candidato a vice-presidente da Coligação Muda Brasil