A Coligação Muda Brasil apresentou hoje na Procuradoria Geral Eleitoral uma representação requerendo a abertura de investigação criminal contra a candidata Dilma Rousseff por divulgar informações sabidamente inverídicas contra o candidato Aécio Neves em sua propaganda eleitoral.
Dentre as inúmeras inverdades lançadas pela representada em sua propaganda eleitoral foram destacados 6 (seis) temas. Os temas selecionados, que não esgotam a lista de mentiras já ditas nesta eleição, dizem respeito a questões voltadas ao campo administrativo, pois as questões de índole pessoal já foram objeto de outras representações pela prática de crimes de calúnia, difamação e injúria.
São os seguintes os temas objeto da representação: (i) afirmação enganosa de que não foram entregues de 8 (oito) hospitais regionais no Governo de Aécio Neves; (ii) informação inverídica de que o preço da tarifa de luz no Estado de Minas Gerais é o maior do Brasil; (iii) alegação de que o crescimento do Estado de Minas Gerais foi o menor do Brasil; (iv) afirmação falsa de que o salário dos professores do Estado de Minas Gerais é menor que o piso fixado por lei; (v) inverdade na propaganda que diz ser a redução da mortalidade infantil brasileira a menor do país; e (vi) a agressiva e injusta imputação ao candidato Aécio Neves de que processou e perseguiu jornalistas.
Embora as mentiras sejam muitas outras, estas são suficientes para comprovar o crime praticado na propaganda eleitoral da candidata Dilma Rousseff.
Infelizmente, ao optar por promover uma propaganda de baixo nível, a candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, abusou dos meios de comunicação que estão à disposição de sua candidatura, caracterizando a prática do crime previsto no art. 323 do Código Eleitoral.
A verdade, neste caso, não só deve ser restabelecida, como também punida.