O PT, partido que nasceu do movimento sindical, reúne-se nesta sexta-feira (06) para comemorar 35 anos de fundação. Engolfado em denúncias e escândalos até o pescoço, que o levam a protagonizar a maior história de corrupção no mundo, o PT não tem o que comemorar.
É lamentável que um partido que nasceu sob os auspícios da ética e da moralidade não tenha a menor condição de fazer uma autocrítica em relação aos desmandos instalados no governo federal, que começou o mandato há apenas 40 dias e se move inchado, pesado, mastodôntico, viciado e conspurcado.
Tivessem hoje, os companheiros, capacidade de autocrítica e compromisso com um projeto de Nação, e não apenas uma estratégia de manutenção de poder, as velas não seriam acesas para cantar parabéns. As velas tão somente jogariam uma pequena luz, quase uma penumbra, ao caminho escuro da corrupção instituída no partido. Então, os companheiros, compungidos, lembrar-se-iam com saudades do PT que não existe mais.
Senador Cássio Cunha Lima (PB)
Líder do PSDB no Senado