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O Plano SP e a união de Estado, municípios e sociedade pela preservação de vidas

Por Marco Vinholi 

Foi muito promissor o início da campanha de imunização contra o coronavírus com a vacina do Butantan e a onda de alívio e esperança que ela trouxe aos lares paulistas. Não obstante isso, quero lembrar aqui nossa obrigação de continuar atentos. Não podemos relaxar nas precauções e cuidados, a prevenção ainda é o melhor caminho.

Os municípios, onde de fato estão as pessoas e tudo acontece, devem seguir respeitando as recomendações de saúde, promovendo ações que reduzam ou eliminem os impactos que a pandemia tem causado e ainda pode causar. Devem continuar exercendo seu papel orientador e fiscalizador, impedindo aglomerações, por exemplo, e cobrando o uso de máscaras faciais. Em paralelo, o Estado tem trabalhado no aumento da capacidade hospitalar em todas as regiões, garantindo que nenhum cidadão fique sem atendimento.

A Secretaria de Desenvolvimento Regional tem dialogado com as prefeituras para o bom entendimento das ações de enfrentamento ao coronavírus e não será diferente agora. O Governo do Estado tem a responsabilidade compartilhada com as prefeituras e a sociedade. O foco tem de ser preservar vidas e, indiscutivelmente, é necessário olhar também para os aspectos econômicos. Temos de unir esforços para que os recursos cheguem aos que necessitam.

Criamos em 2019 o Programa Parcerias Municipais, com a missão de estabelecer uma relação próxima entre Estado e municípios para reduzir as desigualdades regionais nas áreas da saúde, educação e segurança. Com a pandemia, parte do que pactuamos em 2019 entrou em compasso de espera para que os municípios pudessem se reorganizar e se dedicar ao enfrentamento da doença. Foi um período de superação e aprendizado, e o Estado de São Paulo está pronto para continuar contribuindo para vencer mais essa etapa.

A vacinação reforça igualmente a urgência de Estado e municípios trabalharem juntos para reduzir as desigualdades regionais, especialmente na área da saúde, proporcionando a todos os cidadãos, atendimento adequado. Comemoramos a vacina do Butantan como uma vitória da seriedade, da responsabilidade e do planejamento. Ela abre caminho para o total controle da pandemia num futuro próximo. SP prova que pode liderar o País com ciência de qualidade. A chegada da vacina do Butantan e o início da campanha de vacinação em nosso estado nos enchem de entusiasmo e satisfação, de esperança de que dias melhores estão próximos. Vamos juntos, estado e municípios, continuar trabalhando em parceria para o bem de todos.

As regiões do estado com alta taxa de ocupação de leitos preocupam e constituem o foco de nossas ações. Bauru, por exemplo, segue em condição delicada, com taxa de ocupação de leitos alcançando 89%. Por outro lado, a região de Barretos mostrou evolução positiva, como também Taubaté e São José dos Campos, que já mostram melhoras nesta semana. Nas regiões em que a saúde é respeitada, a situação tem melhorado.

No geral, em todo o estado constata-se, nesta semana, situação de estabilização da pandemia e mesmo alguma melhora. A prévia de hoje (1º de fevereiro) mostrou que, das 17 regiões do estado, 13 registraram estabilização e três mostram tendência de melhora (Região Metropolitana de SP, Baixada Santista e Barretos). Isso indica que as medidas restritivas impostas ao final de janeiro estão dando resultado. E mais, se esta estabilidade se consolidar nos próximos dias, serão suspensas as medidas restritivas suplementares.

O Governo do Estado segue firme no propósito de resguardar a saúde das pessoas e não se furtará a continuar trabalhando para não perder vidas para a pandemia. O Executivo estadual espera que os municípios respeitem as regras do Plano SP que visam conter o avanço de casos, de internações e mortes causadas pelo coronavírus.

A saúde e a vida da população é o que o Governo do Estado tem sempre em vista em suas ações e iniciativas. É por isso que as regras do Plano SP, que visam conter o avanço de casos de Covid, de internações e de óbitos, têm uma importância fundamental. O momento é decisivo, salvar vidas depende da responsabilidade de todos os órgãos e agentes públicos.

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