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O que esperar deste ano?

Nos próximos dias retorno a Brasília para o início de uma nova sessão legislativa, a terceira desde quando iniciei o meu mandato. Como representante eleito da nossa região na Câmara Federal, defendendo as bandeiras do avanço democrático, do desenvolvimento econômico e da transparência, considero minha obrigação apresentar à população a minha perspectiva – que orientará a minha atuação – do que teremos pela frente.

Na economia, como disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o que se pode constatar é que “parou de piorar”. Seguindo nesse rumo, vamos evitar o caos (destino que seria inevitável se a irresponsabilidade da gestão petista permanecesse no poder) e assegurar a continuidade do desenvolvimento nacional.

Todavia, prosseguir no rumo certo exigirá tanto ou mais esforço e vigilância quanto foi exigido para chegarmos até aqui. Como dizia Franco Montoro, “a luta continua”. E o que vai assegurar a vitória agora, como assegurou antes, não será este ou aquele partido, esta ou aquela liderança, mas sim a continuação da participação consciente e vigilante dos homens e mulheres que querem fazer do Brasil um país melhor.

Na política, a ação principal é garantir o andamento da Operação Lava Jato e demais investigações congêneres, cujo resultado, ao eliminar a certeza da impunidade, será determinante para conquistarmos uma política de melhor qualidade. Quem for mencionado nas delações tem de ser investigado. Se houver indícios de dolo, deve ser processado. Se for condenado, deve ser punido. Não importa quem seja. Temos de ter claro que o interesse pessoal ou partidário não pode estar acima do interesse da Nação, principalmente em um momento decisivo como este que vivemos.

Em meio a essas linhas de atuação, teremos de dar andamento célere às reformas. Aqui o grande inimigo será o corporativismo, aliado aos interesses ideológicos e partidários. Como aconteceu na aprovação da PEC 241, que estabelece um teto para os gastos públicos, e cujo mérito pode ser avaliado de maneira clara, bastando dizer que se existisse antes não teria sido possível ao PT fazer o que fez, teremos também contra as novas medidas um coro de vozes – dos mesmos que foram responsáveis pelo desemprego de milhões, do rombo nas contas públicas e demais tragédias fruto de suas administrações – procurando enganar a população.

A resposta que podemos dar a eles é simples: vamos manter unidas as vozes nas ruas, nas redes e no Congresso daqueles que lutam pelas mudanças. Na Câmara, minha atuação seguirá essa linha.

 

Miguel Haddad é deputado federal e vice-presidente do Diretório Estadual do PSDB-SP

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