Início Saiu na imprensa O que está por trás dos atentados do PCC em São Paulo

O que está por trás dos atentados do PCC em São Paulo

A guerra velada que estourou entre policiais e criminosos nas últimas semanas em São Paulo tem origem em duas mudanças. A primeira foi a troca de comando na Secretaria de Segurança Pública paulista, em março de 2009. Ao assumir a pasta, o ex-promotor de Justiça e ex-oficial da Polícia Militar Antonio Ferreira Pinto fez uma faxina na cúpula da Polícia Civil, então às voltas com escândalos de corrupção, e definiu o combate ao crime organizado como uma de suas prioridades. Para isso, integrou os vários departamentos de inteligência – o da polícia Civil, o da Militar e o da Secretaria de Administração Penitenciária, que monitora os presos – e elegeu a Rota como a tropa que o ajudaria a efetivar seu plano. Grupo de elite da PM paulista, a Rota não tem uma região de atuação específica – então, pode ser acionada para agir em determinado crime ou para executar operações previamente planejadas. Sua primeira operação sob o comando de Ferreira Pinto, em abril de 2009, resultou na prisão de dezoito bandidos da facção criminosa PCC. Assim como a escolha de Ferreira Pinto para o comando da secretaria, a união de esforços entre as polícias foi uma mudança positiva – aumentou a eficiência da repressão ao crime em geral e às ações do PCC em particular. Mas cobrou o seu preço.

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