Recentemente fui convidado para participar do Agenda Ribeirão. O evento que movimentou a cidade discutiu, com a minha participação, um assunto que permeia a vida de todo o cidadão: a Segurança Pública.
O elemento mais importante na discussão sobre como resolver o problema da criminalidade, para mim, é garantir que Estado e Município cumpram com restante das suas atribuições como saúde e educação de qualidade, porque a questão da violência está atrelada ao desenvolvimento socioeconômico, ou seja, que os serviços públicos funcionem de maneira organizada e eficiente e que possam oferecer, ainda, áreas de convívio entre os cidadãos.
Mas o fato é que o combate a violência e a criminalidade cabem legalmente às Forças Policiais e ao Governo do Estado que têm se empenhado nessa missão.
São Paulo investe em programas que buscam atingir a gênese dos problemas: instituiu, por exemplo, a Lei do Desmanche que, após um ano de vigência, teve 14 comércios irregulares fechados em Ribeirão Preto. O desmanche está diretamente ligado ao roubo de veículos e que, portanto, teve queda em 48% e de furtos em 36%. Os dados são da Secretaria Estadual de Segurança Pública e equivalem ao comparativo dos cinco primeiros meses desse ano e do ano passado.
Mas o que eu considero de extrema importância é a Centralização do COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar). Essa é uma das minhas bandeiras. Em Ribeirão, o COPOM atende ligações para o 190 de 36 cidades da região – e embora trabalhe com tecnologia de informação que possibilite atendimento rápido, ainda quer atingir a meta de prestar o serviço as 93 cidades da região – cerca de 3,5 milhões de pessoas, uma média de 320 mil ligações/mês.
O projeto, encaminhado por mim, e que já está em andamento, visa a centralização das ligações do 190 e das comunicações via rádio entre todos os batalhões da PM da região. A ideia é ter a integração dos serviços 190, 192, 193 e assim, expandir esses serviços. Sonho inclusive, que nesse mesmo centro operacional sejam instalados os monitores da operação olhos de águia e a futura operação do projeto Detecta que já está em uso experimental na capital com uma tecnologia conveniada com a cidade de Nova Iorque. A centralização, num mesmo prédio, desonera as unidades territoriais e realoca os policiais para as atividades de policiamento ostensivo, o que representa mais policiais nas ruas. Teremos um ganho operacional enorme que irá proporcionar agilidade na movimentação do efetivo com ganho de tempo e resposta no atendimento.
A conquista tem o projeto estimado em R$ 23 milhões, e já está na segunda etapa, de três, sendo a última a construção do novo prédio. Na minha última conversa com o Secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, ele informou que o projeto já está em fase de levantamento planialtimétrico do terreno, onde será o novo COPOM, na mesma área que hoje abriga o CPI-3 (Comando de Policiamento do Interior 3). Em paralelo, já está sendo feito o projeto básico, em seguida a contratação do projeto executivo e posterior realização da obra, por meio de licitação. O projeto é uma prioridade da pasta e a previsão é de que, já no próximo ano, seja possível iniciar a construção. Vou acompanhar com enorme entusiasmo. É Um ganho para Ribeirão e toda a nossa região.