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O tenebroso e o grotesco

Rui Falcão, presidente do PT, e Gilberto Carvalho, ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, fazem uma dupla do barulho pelas impropriedades de seus comentários, em geral um desrespeito à inteligência dos leitores e ouvintes.

O primeiro, tenebroso, vira e mexe vê golpes e conspirações contra o seu amado chefe e seu impoluto partido.  Ora é a oposição, “que se opõe ao desenvolvimento independente e ao avanço da revolução democrática”, ora é a mídia, “monopolizada”, ora são as elites.  Até o Supremo Tribunal Federal, ”conservador”,  é arrolado entre os conspiradores atuando contra a sua ( dele Rui ) própria verdade em relação aos fatos.

O segundo, grotesco, leviano e medíocre, ao se referir ao episódio Rosemary, e em ilação ao governo FHC,  diz que no seu governo “nada vai para baixo do tapete”.  Segundo ele a PF só passou a ser independente no governo Lula e continua assim no governo Dilma.   Suas declarações não são sérias, não valem um tostão furado.  Na verdade pouco sai de debaixo do tapete.  Imaginem se, de fato, o governo desejasse mostrar a podridão que só emerge em doses homeopáticas e só quando alguém resolve denunciar, porque por ação efetiva dos órgãos do executivo nada aparece.

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