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Obras com dinheiro do FGTS estão empacadas

Mais de 800 obras custeadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) estavam atrasadas ou paralisadas até o fim do ano passado, segundo levantamento do Ministério das Cidades publicado no relatório de gestão do fundo referente a 2011. Mesmo com a retomada de algumas delas ao longo deste ano, quase 700 ainda estão nessa situação. A afirmação está em artigo assinado pela jornalista Edna Simão ei publicada no jornal Valor.

A esmagadora maioria das obras é constituída de serviços públicos indispensáveis à melhoria da qualidade de vida da população, em especial no setor de água e saneamento básico. Estão paradas, enquanto 64 milhões de brasileiros vivem em precárias condições, expondo sua saúde à miséria causada pela miopia – voluntária – do governo federal.

Num País em que ninguém mais discute nada, pois o governo do Lula calou a boca da sociedade enchendo a barriga dos pobres com o bolsa família e o bolso dos ricos, com a bolsa recheada de benesses destinada aos empresários, sem contar os privilégios que levaram a cooptação de sindicatos, o futuro corre perigo, pois tudo é paliativo.

Nada se faz para prevenir. Tudo se faz para remediar. Esta é a filosofia petista de governar.Para tanto, o governo federal não mede suas ações eleitoreiras.

Não pensa no Brasil de amanhã. Chega ao cúmulo de mexer no FGTS do trabalhador – que é sagrado – na construção de moradias que jamais irão beneficiá-lo.

A presidenta Dilma Roussef foi eleita com a qualificação (publicitária e ilusória) de mãe do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – e do Minha Casa, Minha Vida.

Como sindicalista, percorro permanentemente canteiros de obras de São Paulo e do Brasil. Converso com os operários. E nunca encontrei nenhum que tenha sido agraciado pelo “Minha Casa”, programa que está longe de cumprir sua meta milionária de construção de moradias e mais longe ainda de erguê-las dentro do conceito popular.

Vivenciamos um engodo. Eleitoreiro engodo. Pensando em votos, o governo petista não quer resolver problemas de infraestrutura e moradias da forma como deveria, ou seja, amarrando constitucionalmente verbas destinadas para tal fim.

Um conjunto de empresários e trabalhadores luta pela implantação da PEC da Moradia Digna. Essa Proposta de Emenda Constitucional obrigaria o governo federal a destinar 2% de seu orçamento anual para a construção de casas destinadas à população mais carente. Na mesma filosofia, os governos estaduais e as prefeituras aplicariam 1% da previsão orçamentária.

Ora… Isso seria capaz de, paulatinamente, acabar com o déficit habitacional brasileiro de cerca de 8 milhões de moradias. E mais: a matéria estaria atrelada à Constituição, não podendo sofrer solução de continuidade em trocas de governo.

A PEC da Moradia Digna está parada no Congresso. Não interessa aos detentores do poder a resolução final de uma questão que sempre foi utilizada para compra de votos.

Esse é o Brasil. Eternamente encalacrado pelas elites e pela ganância de políticos que professam a máxima do “é dando que se recebe”.

Antonio de Sousa Ramalho é deputado estadual e presidente Nacional do Núcleo Sindical do PSDB e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de SP

 

Mais de 800 obras custeadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) estavam atrasadas ou paralisadas até o fim do ano passado, segundo levantamento do Ministério das Cidades publicado no relatório de gestão do fundo referente a 2011. Mesmo com a retomada de algumas delas ao longo deste ano, quase 700 ainda estão nessa situação. A afirmação está em artigo assinado pela jornalista Edna Simão ei publicada no jornal Valor.

A esmagadora maioria das obras é constituída de serviços públicos indispensáveis à melhoria da qualidade de vida da população, em especial no setor de água e saneamento básico. Estão paradas, enquanto 64 milhões de brasileiros vivem em precárias condições, expondo sua saúde à miséria causada pela miopia – voluntária – do governo federal.

Num País em que ninguém mais discute nada, pois o governo do Lula calou a boca da sociedade enchendo a barriga dos pobres com o bolsa família e o bolso dos ricos, com a bolsa recheada de benesses destinada aos empresários, sem contar os privilégios que levaram a cooptação de sindicatos, o futuro corre perigo, pois tudo é paliativo.

Nada se faz para prevenir. Tudo se faz para remediar. Esta é a filosofia petista de governar.Para tanto, o governo federal não mede suas ações eleitoreiras.

Não pensa no Brasil de amanhã. Chega ao cúmulo de mexer no FGTS do trabalhador – que é sagrado – na construção de moradias que jamais irão beneficiá-lo.

A presidenta Dilma Roussef foi eleita com a qualificação (publicitária e ilusória) de mãe do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – e do Minha Casa, Minha Vida.

Como sindicalista, percorro permanentemente canteiros de obras de São Paulo e do Brasil. Converso com os operários. E nunca encontrei nenhum que tenha sido agraciado pelo “Minha Casa”, programa que está longe de cumprir sua meta milionária de construção de moradias e mais longe ainda de erguê-las dentro do conceito popular.

Vivenciamos um engodo. Eleitoreiro engodo. Pensando em votos, o governo petista não quer resolver problemas de infraestrutura e moradias da forma como deveria, ou seja, amarrando constitucionalmente verbas destinadas para tal fim.

Um conjunto de empresários e trabalhadores luta pela implantação da PEC da Moradia Digna. Essa Proposta de Emenda Constitucional obrigaria o governo federal a destinar 2% de seu orçamento anual para a construção de casas destinadas à população mais carente. Na mesma filosofia, os governos estaduais e as prefeituras aplicariam 1% da previsão orçamentária.

Ora… isso seria capaz de, paulatinamente, acabar com o déficit habitacional brasileiro de cerca de 8 milhões de moradias. E mais: a matéria estaria atrelada à Constituição, não podendo sofrer solução de continuidade em trocas de governo.

A PEC da Moradia Digna está parada no Congresso. Não interessa aos detentores do poder a resolução final de uma questão que sempre foi utilizada para compra de votos.

Esse é o Brasil. Eternamente encalacrado pelas elites e pela ganância de políticos que professam a máxima do “é dando que se recebe”.

Antonio de Sousa Ramalho é deputado estadual e presidente Nacional do Núcleo Sindical do PSDB e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de SP

 

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