O mau momento das economias emergentes – entre elas, a brasileira – puxará para baixo o crescimento global em 2014.
Os foram divulgados pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), noticiados pela Folha de S. Paulo nesta terça-feira (19).
A OCDE reduziu também sua projeção para o crescimento da economia brasileira: A estimativa passou de 3,5% para 2,2%.
“Esses números são o resultado de um governo que está jogando contra o Brasil”, afirma o deputado federal Nilson Pinto (PSDB-PA).
O tucano cita fatores que explicam o frágil crescimento da economia. “O governo federal não conteve os gastos públicos. Não criou bases para um crescimento sustentável. Patina na gestão energética. Criou insegurança jurídica entre os investidores, por conta de intervenções equivocadas que fez no mercado”, destaca.
Pinto relembra ainda que as deficiências na infraestrutura brasileira, como problemas em estradas, portos e ferrovias , também são determinantes para que a economia brasileira não evolua.
Dependência
A OCDE indicou ainda que o mau crescimento dos países emergentes é influenciado ainda pela diminuição dos investimentos dos EUA nessas economias.
Para Nilson Pinto, a situação demonstra que o Brasil segue dependente, de maneira excessiva, de mercados exteriores.
“O PT não conseguiu levar o Brasil a um grau maior de autonomia. Tal qual ocorreu no caso do petróleo – quando nossa autossuficiência foi algo só ‘para inglês ver’ – também na economia prosseguimos frágeis”, diz.
