As manifestações de junho de 2013 foram o primeiro sinal de que a população brasileira queria mudanças na forma de governar o Brasil e melhorias nos serviços públicos. Nos protestos de março e abril deste ano, milhões de brasileiros voltaram às ruas de todo o país para criticar o governo Dilma Rousseff e a corrupção desenfreada, exigindo mudanças de uma forma mais contundente diante de tantos escândalos de corrupção e de tanta mentira evidenciada nos primeiros meses do segundo mandato da presidente.
Agora, uma nova data já está marcada para que os brasileiros exerçam a democracia e retornem às ruas: 16 de agosto. Mas, desta vez, a paciência acabou. Os atos não serão apenas para protestar ou para cobrar novos rumos na política e na gestão pública. Agora, os brasileiros sairão às ruas para pedir o fim do governo da presidente Dilma.
Cansados de tanta bandalheira praticada por um governo incompetente e que, em poucos meses, levou o país a uma gravíssima crise econômica, ética e política, indignados com a roubalheira institucionalizada do dinheiro público em “petrolões”, “eletrolões” e outros escândalos, os brasileiros já decidiram que o único caminho para o nosso país é a saída da presidente.
Motivos legais e morais não faltam para que a petista deixe o comando do Executivo. Tenho sido voz ativa, como deputado federal e líder do maior partido de oposição no Congresso, na tarefa de mostrar à nação todas as possibilidades legais de impedimento de Dilma.
Seja pelo julgamento das “pedaladas fiscais” pelo TCU (Tribunal de Contas da União) ou pela análise, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), do abuso do poder político-econômico ocorrido nas últimas eleições e já confirmado por depoimentos formais de delatores na Operação Lava Jato. Neste último caso, novas eleições seriam realizadas, o que legitimaria, com muito mais força, o novo mandatário na árdua missão de transpor os obstáculos deixados pelo governo do PT.
Mas, seja pela motivação jurídica do impeachment, seja pela cassação de mandato, o certo é que, agora, essas possibilidades são referendadas pela vontade popular, razão de ser de uma democracia. Pesquisas recentes já comprovam, em números, o que todos sabemos na observação dos fatos: quase 7 em cada 10 brasileiros querem a saída da presidente e a esmagadora maioria desaprova seu governo e a considera responsável pela corrupção.
Por tudo isso, no próximo dia 16 de agosto, a população brasileira vai dar mais do que uma demonstração de inconformismo. Vai voltar às ruas para fazer valer a sua vontade e dizer “basta” ao desgoverno e à corrupção. Um “basta” à Dilma e ao PT, para o bem do país!