A revelação de índices positivos da economia nos últimos dias fortalece a esperança na complicada e lenta recuperação econômica do Brasil após Dilma ter afundado o país em uma grave crise. Na avaliação do deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP), a aprovação do impeachment da petista e a adoção de medidas pelo governo Michel Temer, com o apoio da maioria do Congresso, aumentam a confiança de investidores e da população.
Segundo Lobbe, a proximidade do impeachment dá um novo alento ao país, com a perspectiva real de retomada de desenvolvimento. Um fato importante, segundo ele, é o respaldo do Congresso Nacional para que o ambiente econômico melhore. “Precisamos de medidas simples e alternativas que promovam a retomada do desenvolvimento, do crescimento e da esperança dos empreendedores tanto do Brasil como do exterior”, afirmou.
Um dos mais importantes índices, divulgado pelo boletim Focus do Banco Central, prevê expectativa de haver um recuo menor do PIB do ano, que deve fechar com uma retração de 3,5% em vez dos 4% projetados anteriormente. Otimista, o governo aposta numa retração ainda menor, de 3,1%.
Outra projeção muito positiva estima um crescimento em torno de 1,5% já em 2017, segundo dados do Instituto Internacional de Finanças, que reúne os 500 maiores bancos do mundo e acompanha a evolução dos países neste campo específico.
Segundo Lobbe, um grande acerto foi a escolha de Henrique Meirelles para liderar a equipe econômica, passando uma imagem de credibilidade e de mais confiança num Brasil melhor, mesmo no curto e médio prazos.
Outro dado é a evolução positiva do índice de Confiança do Consumidor medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV): julho registrou a terceira alta consecutiva. Além disso, como destaca o jornal “O Globo”, os sinais de que a economia começa a se recuperar e o aumento da confiança estimula as incorporadoras e construtoras de imóveis a desengavetarem projetos. De janeiro a maio, o número de novas unidades em construção no país chegou a 5,7 mil, uma alta de 24,7% na comparação com igual período de 2015. “Para as empresas, 2016 está sendo considerado um ano de retomada de fôlego”, diz trecho da reportagem.